Copa do Mundo Feminina empolga meninas que jogam futebol
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Copa do Mundo Feminina empolga meninas que jogam futebol
Alunas que participam de projetos patrocinados pela Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, estarão ligadas nos jogos do Mundial
Milhares de brasileiros e brasileiras estarão com os olhos grudados na TV nos próximos dias, durante a Copa do Mundo de Futebol Feminino, mas para as meninas que gostam que jogar bola será um momento particularmente especial. Elas se preparam para ver e torcer pelas jogadoras que irão disputar o maior torneio da história. Pela primeira vez, 32 seleções estarão em campo na Austrália e Nova Zelândia.
“Estou muito animada. Se as brasileiras forem bem, com certeza vai incentivar muitas meninas a começarem a jogar”, imagina a estudante Maria Luiza Mendes de Sá, de 17 anos, que participa do projeto Futebol Social, do Instituto Trilhar, no distrito de Anguereta, na cidade de Curvelo, que recebe patrocínio da Vale por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte.
Ela planeja reunir as amigas que jogam juntas para assistir aos jogos. “Vamos torcer muito, com certeza”, diz apontando a meia-atacante Marta como sua grande referência.
Maria Luiza está no projeto há um ano e meio, e conta que seu interesse pelo futebol surgiu por acaso.
“Quando divulgaram na minha escola e as minhas amigas falaram que iam, eu resolvi ir também. Antes disso jogar bola nunca tinha passado pela minha cabeça. E eu gostei demais”.
Ela acredita que ainda existe preconceito para a participação feminina no futebol, mas que isso está mudando.
“Algumas pessoas ainda têm resistência, têm medo de machucar, e as meninas crescem com essas barreiras, mas quando vão, percebem que é diferente”.
Crédito: Divulgação Futebol de Rua
Outra aluna no distrito de Anguereta, em Curvelo, Brenda Batista, também com 17 anos, está empolgada com a Copa do Mundo.
“Eventos assim ajudam bastante, porque a gente sabe que as coisas são mais difíceis para as mulheres. Então, elas estão abrindo o caminho para a gente”.
Brenda, que frequenta as aulas há mais de um ano, joga como zagueira, e fala de como o futebol apareceu na sua vida.
“Na minha família, nós sempre jogamos bola. Então, quando tive a oportunidade, decidi entrar para o time, logo eu peguei gosto e meu desempenho físico melhorou muito”.
Mais participação
Em Pará de Minas, outra cidade onde acontecem aulas de futebol feminino, com patrocínio da Vale, o professor Sávio Francisco Oliveira, do Instituto Futebol de Rua, explica que atualmente 35% dos alunos são meninas.
“O nosso objetivo é chegar a 50%. É um desafio porque os meninos são naturalmente atraídos e incentivados para o futebol. Mas é interessante porque quando uma menina participa e gosta, ela vai instigando as amigas a participarem também, então a tendência é aumentar a participação delas”.
Geisiane Guimarães de Lima é mãe de duas alunas que jogam futebol em Pará de Minas, e conta com as meninas se envolveram com as aulas.
“A Júlia, que tem 13 anos, foi quem pediu primeiro. Já que ela mesma demonstrou interesse, eu achei tranquilo, e tem dois anos que ela está jogando. A Lívia tem 9 anos e vendo a irmã quis jogar também”.
Ela fala dos benefícios que o esporte trouxe para as duas meninas, e que vai bem além da parte física.
“Melhorou muito o foco, a disciplina em outras coisas também. Principalmente a Júlia que fica empolgada demais quando tem competição, muito feliz quando ganha. Então faz muito bem para elas”.
Em Minas Gerais, 118 iniciativas esportivas estão recebendo patrocínio da Vale em 2023, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, com um investimento de R$ 21,65 milhões. A empresa aposta no esporte como uma importante ferramenta de inclusão nos municípios onde ela opera e naqueles impactados pelo rompimento da barragem B1, em 2019.
Media Relations Office - Vale
imprensa@vale.com
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