Fechar

Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
Imagem de header interno Imagem de header interno
com.liferay.portal.kernel.util.DateUtil_IW@7db2c414
Fotógrafo: Arquivo Vale
com.liferay.portal.kernel.util.DateUtil_IW@7db2c414
Fotógrafo: Arquivo Vale

O Relatório de Produção e Vendas da Vale no 3T24 já está disponível.

O relatório foi divulgado nesta terça-feira, 15 de outubro, e abaixo você confere os principais destaques, além do relatório na íntegra.
Foto de placeholder Foto de placeholder

Fotógrafo: Ricardo Teles

Destaques

  • O desempenho da Vale no 3T foi marcado pela produção recorde de minério de ferro desde o 4T18 e pelo aumento do guidance de produção para 2024. No cobre, o minério processado em Salobo 1 & 2 aumentou 30% a/a, apoiado por um melhor desempenho do moinho. No níquel, a performance das minas de Sudbury levaram a um aumento de 20% no processamento do moinho a/a.  
     
  • A produção de minério de ferro atingiu 91,0 Mt, 4,7 Mt (+5%) maior a/a, impulsionado pela melhoria do desempenho em S11D, Itabira e Brucutu. Conforme anunciado anteriormente, a Vale aumentou seu guidance de produção para 323-330 Mt (310-320 Mt, anteriormente), refletindo melhorias contínuas na estabilidade operacional e na confiabilidade dos ativos. A produção de pelotas totalizou 10,4 Mt, 1,2 Mt (+13%) maior a/a. As vendas de minério de ferro foram de 81,8 Mt, um aumento de 1,3 Mt (+2%) a/a.  
     
  • A produção de cobre totalizou 85,9 kt, 4,3 kt (+5%) maior a/a, refletindo o melhor desempenho de todas as operações, parcialmente compensado pelo impacto do incidente em uma correia em Salobo 3 em junho. 
     
  • A produção de níquel totalizou 47,1 kt, 5,0 kt (+12%) maior a/a, refletindo, principalmente, o desempenho mais forte de Sudbury e o ramp-up continuado das minas subterrâneas de Voisey’s Bay. 

Confira abaixo os resultados dos nossos principais produtos: 

  • Sistema Norte: produção aumentou 1,9 Mt a/a, impulsionada pelo bom desempenho do S11D em 22,1 Mt (+2,7 Mt a/a), sendo este o sétimo trimestre de melhora produtiva a/a. Em Serra Norte, a produção foi ligeiramente inferior a/a (-0,5 Mt a/a), em linha com o plano de produção. Os embarques do porto de Ponta da Madeira atingiram seu recorde trimestral desde 2021, totalizando 50,6 Mt, refletindo a maior estabilidade operacional. 

  • Sistema Sudeste: produção aumentou em 3,6 Mt a/a, impulsionado pelo (i) melhor desempenho nas plantas de Conceição 1 & 2 em Itabira, como resultado do menor tempo de parada de manutenção após a concentração das atividades no primeiro semestre durante período chuvoso e (ii) maior produção em Brucutu, atribuída à retomada de três linhas de processamento a úmido no ano passado e ao comissionamento de uma quarta linha em setembro deste ano, com o site atingindo sua maior produção trimestral desde 2019. 

  • Sistema Sul: produção foi 0,9 Mt menor a/a, principalmente devido a (i) menores compras de terceiros e (ii) redução da produção de produtos com alto teor de sílica no complexo Vargem Grande devido às condições de mercado. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento da produção em Viga, após manutenções ocorridas no 3T23. Em setembro, foi iniciado o comissionamento das operações de processamento a úmido no Projeto Vargem Grande 1. Isso permitirá que o complexo de Vargem Grande retome aproximadamente 15 Mtpa de produção de minério de ferro e melhore a qualidade média em aproximadamente 2% de ferro contido. 

  • Pelotas: produção foi 1,2 Mt maior a/a, alcançando a maior produção trimestral desde 2018, impulsionada pela maior disponibilidade de pellet feed das minas de Brucutu e Itabira, aumentando a produção de pelotas nas plantas de Tubarão. 

  • As vendas de minério de ferro foram 1,3 Mt maior a/a, totalizando 81,8 Mt, guiada por vendas 18% maiores de pelotas. Considerando a maior produção de pelotas e a demanda saudável no trimestre, as vendas de pelotas aumentaram para 10,1 Mt (+18% a/a), suportando a venda total de minério de ferro, que totalizou 81,8 Mt (+2% a/a). Os 5,5 Mt de estoques formados devem-se, principalmente, a cargas em trânsito ao longo da cadeia de valor, uma vez que a produção aumenta sazonalmente no 3º trimestre. Estes estoques serão convertidos em vendas no quarto trimestre. 

  • O prêmio all-in melhorou US$ 1,8/t t/t, totalizando US$ 1,7/t¹, impulsionado pela maior qualidade média do portfólio de produtos. Esta melhoria é resultado da maior disponibilidade de produtos de alta qualidade, principalmente do Sistema Norte, permitindo maiores vendas de BRBF e da decisão proativa de reduzir as vendas diretas de produtos com alto teor de sílica, devido às condições de mercado. 

  • O preço médio realizado de finos de minério de ferro foi US$ 90,6/t, US$ 7,6/t menor t/t apesar de os preços de referência do minério de ferro terem diminuído US$ 12,0/t no período. O menor declínio em relação ao preço de referência é atribuído a um melhor portfólio de produtos e ao efeito positivo dos ajustes provisórios de preços, dado os preços futuros mais altos do que a média no último dia do trimestre. O preço médio realizado de pelotas de minério de ferro foi US$ 148,2/t, US$ 9,0/t menor t/t, devido à redução dos preços do minério de ferro. 

¹ Prêmio de minério de ferro de US$ -1.9/t e contribuição média ponderada do negócio de pelotas de US$ 3,6/t. 

  • Salobo: produção diminuiu 3,0 kt a/a, refletindo, principalmente, o impacto do incêndio ocorrido na correia transportadora da planta de Salobo 3 e menores teores de alimentação, conforme planejado. As plantas de Salobo 1 & 2 continuaram com bom desempenho, apresentando um aumento de 30% no minério processado a/a. 
     
  • Sossego: produção aumentou 2,6 kt a/a, principalmente, em razão de maiores volumes e maiores teores de alimentação na planta, conforme planejado. Sequencialmente, a produção aumentou 4,3 kt na medida em que a licença operacional da mina foi restabelecida, possibilitando o processamento de materiais de teor mais alto proveniente da mina. 
     
  • Canadá: produção de cobre aumentou 4,7 kt a/a, refletindo, principalmente, o melhor desempenho das minas em Sudbury e um período de manutenção das minas e moinhos menor a/a. Adicionalmente, a produção foi positivamente impactada pelo ramp-up de VBME e maior produção de cobre em Thompson. 
     
  • As vendas de cobre pagável² totalizaram 75,2 kt no trimestre, maior 1,4 kt a/a, principalmente, devido ao maior volume de produção. As vendas no trimestre foram menores que a produção em razão de volumes em trânsito e da estratégia comercial da Vale Base Metals. 
     
  • O preço médio realizado de cobre foi US$ 9.016/t, 2,0% menor t/t, principalmente, em razão dos menores preços de referência da LME. 

² Os volumes de vendas são menores em comparação com os volumes de produção devido ao cobre pagável versus o cobre contido: parte do cobre contido nos concentrados é perdido no processo de fundição e refino, portanto as quantidades pagáveis de cobre são aproximadamente 3,5% menores do que os volumes contidos. 

  • Sudbury (origem do minério): produção de níquel acabado aumentou em 5,6 kt a/a, como resultado do melhor desempenho do fluxo mina-moinho-smelter-refinaria. As minas e a planta de Sudbury tiveram um bom desempenho, com um aumento de 20% na produção de minério e na taxa de processamento da planta a/a. De forma sequencial, a produção aumentou 9,2 kt na medida em que as operações do smelter e refinaria foram retomadas após a manutenção bienal. 

  • Thompson (origem do minério): produção de níquel acabado aumentou em 1,1 kt a/a, principalmente em razão da maior disponibilidade da refinaria de Long Harbour. 
     
  • Voisey’s Bay (origem do minério): produção de níquel acabado aumentou em 2,2 kt a/a, como resultado da maior disponibilidade de feed de Voisey’s Bay em Long Harbour, conforme maiores teores das minas subterrâneas continuam em ramp-up, bem como devido à maior disponibilidade da refinaria de Long Harbour.
     
  • Onça Puma: produção de níquel aumentou em 0,4 kt a/a, pois, no 3T23, o forno estava operando a um ritmo menor em preparação para a reforma. A operação tem performado de forma estável desde a conclusão da reforma do forno. A planta sofreu uma interrupção do fornecimento de energia após uma tempestade ter danificado a linha de transmissão da companhia elétrica local em 5 de outubro. 
     
  • Feed externo: produção de níquel acabado foi de 19,3 kt no trimestre. O feed de terceiros reduziu em 2,5 kt a/a, conforme planejado. A produção proveniente de PTVI diminuiu 1,9 kt a/a, refletindo, principalmente, a desconsolidação³ da PTVI, parcialmente compensado pela maior produção de níquel da refinaria de Matsusaka 
     
  • As vendas de níquel totalizaram 40,7 kt, 1,5 kt maior a/a, em razão da maior produção. No trimestre, as vendas de níquel foram 6,4 kt menores que produção devido à formação de estoques bem como à estratégia comercial da Vale Base Metals. 
     
  • O preço médio realizado de níquel foi US$ 17.012/t, 9% menor t/t, devido aos menores preços da LME, parcialmente compensados por maiores prêmios realizados. 

³ A partir do 3T24, a produção proveniente de PTVI passa a ser reportada como “feed externo” e reflete somente o oĊtake atribuído a VBM que foi processado nas instalações downstream. Anteriormente, a produção de PTVI era consolidada 100% pela Vale. 

Desempenho da Vale no 3T24

O desempenho da Vale no 3T24 será divulgado no dia 24 de outubro. Após a divulgação, nossos executivos realizarão, no dia 25 de outubro, um webcast (conferência de áudio em tempo real) com analistas e investidores para apresentar os resultados do trimestre.