Fechar

Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
Imagem de header interno Imagem de header interno
com.liferay.portal.kernel.util.DateUtil_IW@7db2c414
Foto: Arquivo Vale
com.liferay.portal.kernel.util.DateUtil_IW@7db2c414
Foto: Arquivo Vale

A Vale divulgou, nesta quarta, 24 de abril, seu resultado financeiro referente ao primeiro trimestre de 2024.

A Vale reportou EBITDA ajustado proforma de US$ 3,5 bilhões no 1T (incluindo EBITDA proporcional de coligadas e JVs de US$ 203 milhões), 9% menor a/a e 49% menor t/t, principalmente devido aos menores preços realizados de finos de minério de ferro. A variação t/t também foi impactada por vendas sazonalmente menores. 

As vendas de minério de ferro aumentaram 8,2 Mt (+15%), enquanto as vendas de cobre aumentaram 14,1 kt (+22%) a/a, ambas apoiadas por melhorias operacionais contínuas.
 

O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, foi ligeiramente menor a/a, atingindo US$ 23,5/t no 1T, apesar do efeito negativo da apreciação do real. 

A geração de Fluxo de Caixa Livre foi de US$ 2,0 bilhões no 1T, representando uma conversão de EBITDA em caixa de 57%, positivamente impactada pelo forte recebimento das vendas do 4T23. 

Abaixo você confere os principais destaques, além do relatório na íntegra:  

Começamos o ano de 2024 bem, impulsionados pelo nosso compromisso com a excelência operacional. No negócio de Soluções de Minério de Ferro, nossas vendas de minério de ferro aumentaram 15% ano a ano, apoiadas por uma produção forte – a maior produção de um 1º trimestre desde 2019. Nós também estamos tendo progresso nos nossos projetos de crescimento, que ajudarão a melhorar a qualidade e flexibilidade do nosso portfólio de produtos. Dentro do negócio de Metais para Transição Energética, o melhor desempenho no complexo de Salobo, aliado ao ramp-up da planta de Salobo 3, permitiu o aumento na produção de cobre e nos volumes de vendas. Resultados promissores também foram vistos em nossas operações de níquel no Canadá, com maior disponibilidade de minério próprio. Alinhados ao nosso compromisso com a sociedade, temos orgulho de ter alcançado consumo de energia 100% renovável no Brasil, dois anos antes do previsto. Ao continuarmos nossa jornada, seguimos comprometidos com a construção de um Vale ainda melhor. 

Eduardo Bartolomeo

CEO
Foto de placeholder Foto de placeholder

Fotógrafo: Ricardo Teles

Destaques

Investimentos de US$ 1,4 bilhão no 1T, US$ 0,3 bilhão maior a/a, conforme esperado. O CAPEX estimado do projeto Serra Sul 120 Mtpa foi revisado para cima, para US$ 2,8 bilhões, devido principalmente ao aumento dos custos de insumos e de serviços, ao efeito combinado de um cenário econômico inflacionário desde a aprovação do projeto e a um atraso de quase 18 meses na emissão da licença de instalação do projeto. O start-up do projeto no 2S26 e o guidance de CAPEX da Vale para 2024, de cerca de US$ 6,5 bilhões, permanecem inalterados.  

Dívida bruta e arrendamentos totalizaram US$ 14,7 bilhões em 31 de março de 2024, US$ 0,8 bilhão maior t/t, como resultado, principalmente, de novos empréstimos captados pela Vale S.A e pela Vale Base Metals, dentro do nosso plano de gestão de passivos.  

Dívida líquida expandida de US$ 16,4 bilhões em 31 de março de 2024, US$ 0,2 bilhão maior t/t, impulsionada principalmente pelo aumento da dívida líquida. A meta de dívida líquida expandida da Vale permanece em US$ 10- 20 bilhões. 

Alocação de US$ 275 milhões no trimestre como parte do 4º programa de recompra. Até a data deste relatório, o 4º programa de recompra estava 17% concluído, com 29,9 milhões de ações recompradas. 
Acordo para aquisição da participação de 45% detida pela Cemig Geração e Transmissão S.A. na Aliança Geração de Energia S.A. ("Aliança Energia") por R$ 2,7 bilhões. Após o fechamento, a Vale deterá 100% das ações da Aliança Energia. O portfólio de ativos de geração de energia da empresa é composto por sete usinas hidrelétricas e três parques eólicos no Brasil, compreendendo uma capacidade instalada de 1.438 MW e uma garantia física média de 755 MW. Essa transação está alinhada à estratégia da Vale de ter uma matriz energética baseada em fontes renováveis no Brasil e contribui para seu compromisso de descarbonizar as operações a custos competitivos. 

Ganhando momentum em Soluções de Minério de Ferro: O Departamento de Energia do governo dos EUA selecionou a Vale USA para iniciar as negociações de concessão de financiamento via a Bipartisan Infrastructure Law e a Inflation Reduction Act de até US$ 282,9 milhões para desenvolver uma planta de briquete de minério de ferro nos EUA customizada para a rota de redução direta, tendo planos também para plantas semelhantes no Brasil e no mundo. A tecnologia de briquetes foi desenvolvida pela Vale no Brasil para apoiar a indústria siderúrgica global e a primeira planta do mundo foi inaugurada em 2023, em Vitória, Brasil. 

Construindo um veículo único de Metais para Transição Energética: Na semana passada, o Comittee on Foreign Investment in the United States (CFIUS) concedeu a última aprovação regulatória para a parceria em Metais para Transição Energética. O fechamento da transação é esperado nas próximas semanas.  

O acordo definitivo sobre o desinvestimento da PTVI foi assinado em fevereiro. Conforme o acordo, a Vale Canada Ltd ("VCL") receberá aproximadamente US$ 160 milhões em dinheiro no fechamento da transação, o que deve acontecer antes do final de 2024, após o cumprimento das condições habituais de fechamento. Após a conclusão, a VCL passará a deter 33,9% da PTVI. 

A Vale atingiu a meta de ter 100% de seu consumo de energia elétrica de fontes renováveis no Brasil dois anos antes do previsto, que era 2025. Com isso, a empresa zerou suas emissões indiretas de CO2 no país. Além disso, continua comprometida em atingir 100% de consumo de energia elétrica renovável em suas operações globais até 2030, em relação aos atuais 88,5%.  

A barragem Peneirinha, localizada no complexo de Vargem Grande, foi retirada do nível de emergência pela Agência Nacional de Mineração em março. A estrutura recebeu uma Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva atestando sua segurança. Esta é a 12ª barragem da companhia a ser retirada de nível de emergência nos últimos dois anos.  

O rating de risco ESG da Vale, avaliado pela Sustainalytics, melhorou de 35,3 no ano passado para 31,2 em abril, em mais um reconhecimento aos esforços para construir uma empresa mais segura e sustentável. 

O Acordo de Reparação Integral de Brumadinho continua avançando, com 69% dos compromissos acordados concluídos e conforme os prazos.  

Na reparação de Mariana, cerca de R$ 36 bilhões foram desembolsados com remediação e indenização, e aproximadamente 85% dos casos de reassentamento já foram concluídos. 

Acessos rápidos

Fotógrafo: xxxx