Soluções de baixo carbono
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Na siderurgia, investimos em tecnologias próprias e parcerias para a transição de altos-fornos para rotas de produção com menos emissões de gases de efeito estufa (GEE) e desenvolvemos o briquete de minério de ferro, solução patenteada pela Vale e que permite redução de até 10% nas emissões dos clientes.
Em metais básicos, mais de 93% da eletricidade utilizada na nossa produção é preveniente de fontes renováveis, e todos os produtos de níquel, cobre e cobalto são garantidos por terceiros. Nós firmamos parcerias de longo prazo com as principais montadoras de veículos, reforçam a posição de liderança da Vale como fornecedora da indústria de veículos elétricos, ao oferecer produtos de alta qualidade e com baixo impacto ambiental.
Conheça abaixo algumas das iniciativas de inovação em nossos portfólios de siderurgia e de metais básicos para apoiar o desenvolvimento sustentável.
Inovação em minério de ferro para a siderurgia
A estratégia da Vale visa acelerar a implementação de soluções inovadoras de ferro para atender às novas necessidades das siderúrgicas. Nosso objetivo é aumentar a produção de produtos aglomerados – briquetes e pelotas –, garantindo o fornecimento de produtos de alta qualidade ao mercado. No longo prazo (2030+) a Vale estima alcançar ~100 Mt de produção de aglomerados.
O briquete teve seu desempenho comprovado por diversos testes industriais realizados desde 2019 em diferentes clientes, apresentando excelentes resultados. Essa solução também se conecta com a economia circular, já que a produção de ligantes pode utilizar a areia de nossos rejeitos de mineração.
A primeira planta de briquete já está operando desde o final de 2023, na Unidade de Tubarão (ES). Em 2024, terá início a operação da segunda planta e, somadas, terão capacidade de 6 milhões de toneladas anuais de briquetes.
Metais básicos para as indústrias do futuro
Níquel e cobre são dois metais básicos essenciais para diversas tecnologias que dão suporte à transição para uma economia de baixo carbono. As baterias de alto desempenho, por exemplo, têm teor crescente de níquel, e as indústrias de turbinas eólicas e painéis solares, essenciais para a descarbonização da produção de energia elétrica, requerem quantidades significativas de cobre.
A Vale estima que a demanda global por níquel aumentará 44% até 2030 se comparada à demanda de 2022, atingindo 6,2 milhões de toneladas. Nosso volume de produção de níquel deverá ultrapassar 300 mil, com crescimento principalmente na Indonésia e no Canadá. No cobre, a procura deverá aumentar cerca de 20% no mesmo período, atingindo 37 milhões de toneladas. Espera-se que nossa produção aumente de 285 mil toneladas, em 2022, para 900 mil toneladas na próxima década.
Níquel de alta pureza
A pegada de carbono do níquel de Classe 1 (de alta pureza) produzido pela Vale em Long Harbour, na província canadense de Terra Nova e Labrador, é de 6,2 toneladas de CO2 equivalente por tonelada. Esse índice é equivalente à metade da média do Nickel Institute para a categoria, e obteve asseguração independente da empresa Intertek.
Em operação desde 2014, a refinaria de Long Harbour produz níquel usando hidrometalurgia em vez de pirometalurgia – ou seja, sem fundições ou chaminés. Isto proporciona menor emissão de gases de efeito estufa, redução de custos e maior recuperação de subprodutos valiosos, como o cobalto.
As rounds de níquel para fundição são adequadas para aplicações de fusão exigentes. Suas principais características são baixa intensidade de carbono, alta pureza e composição consistente, que permitem sua adição em qualquer estágio do processo de fabricação de ligas.
Com o nosso programa de descarbonização, procuramos ser o parceiro preferencial na eletrificação do setor automobilístico, entregando produtos de alta qualidade e baixo impacto ambiental.