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Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
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A Vale iniciará, em novembro, a fase de testes para a implantação de dois caminhões fora de estrada autônomos na mina de Carajás. A inovação vem aliada a ações de desenvolvimento e capacitação dos profissionais da mina para acompanhar a tendência mundial da Quarta Revolução Industrial, também chamada de indústria 4.0.

Na operação autônoma, os caminhões são controlados por sistemas de computador, GPS, radares e inteligência artificial e monitorados por operadores em salas de comando a quilômetros de distância das operações, o que traz ainda mais segurança para a atividade.

Ao detectar riscos, os equipamentos paralisam suas operações até que o caminho seja liberado. Os sensores do sistema de segurança são capazes de detectar tanto objetos de maior porte como grandes rochas e outros caminhões, bem como seres humanos que estejam nas imediações da via.

De acordo com o diretor o Corredor Norte da Vale, Antonio Padovezi, além do fator segurança, o uso de equipamentos autônomos em Carajás, maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, garantirá maior sustentabilidade para a mineração brasileira.

"É mais um avanço que traz ganhos sociais, ambientais e econômicos, reduz a exposição dos empregados a riscos, aumenta a competitividade, reduz a emissão de gases poluentes e ainda impulsiona uma capacitação e evolução das competências profissionais, acompanhando uma tendência natural e vivenciada hoje no mercado em todo o mundo. "

Antônio Padovezi

Capacitação e Operação

A implantação da operação autônoma vem ocorrendo aliada a ações de desenvolvimento de pessoas, o que inclui a criação de um centro de treinamento na cidade de Parauapebas pela empresa fornecedora.

A entrada em operação definitiva para produção deverá ocorrer no final do primeiro semestre de 2020. Todos os profissionais que irão interagir com os equipamentos autônomos serão treinados. A mina de Carajás funcionará parte de forma autônoma, mas também continuará com a operação convencional. Os resultados serão avaliados para a expansão da frota.

Estima-se que até 2024 estejam operando 37 caminhões autônomos em Carajás, o que representa cerca de 40% da frota atual.

Success stories

Autonomous trucks

The novelty has already been implemented in the Brucutu mine, in São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), which this year started to operate only with autonomous off-road trucks, totaling 13 pieces of equipment.

All operators who drove these trucks in a manned manner were relocated to other functions.

Part of the team was relocated to the management and control of autonomous equipment and another part assumed new occupations from technology or were relocated to other areas.

Cases de sucesso

Caminhões autônomos

A novidade já foi implantada na mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), que este ano passou a operar somente com caminhões fora-de-estrada autônomos, totalizando 13 equipamentos.

Todos os operadores que dirigiam estes caminhões de forma tripulada foram realocados para outras funções.

Parte da equipe foi realocada para a gestão e controle dos equipamentos autônomos e outra parte assumiu novas ocupações oriundas da tecnologia ou foram realocados para outras áreas.

Perfuratrizes autônomas

O mesmo conceito de Brucutu foi aplicado em Carajás, com sucesso, no projeto de operação autônoma das perfuratrizes, em julho de 2018. Três de 11 equipamentos perfuratrizes em operação na mina de Carajás já funcionam de forma autônoma. Há nove anos, Ana Paula Lemos era operadora de perfuratriz convencional na frente de lavra, recebeu capacitação e há um ano, tornou-se a primeira mulher a controlar um equipamento autônomo em Carajás.

Hoje ela monitora a perfuratriz de uma sala de controle localizada a cerca de 5 km da mina. “No autônomo, estamos em um ambiente com menor exposição aos riscos, longe da movimentação das máquinas e do trânsito. Busquei aprender, não ter medo e é mais fácil comandar para quem já tem experiência de trabalho tripulada, que conhece a máquina. Quando tive a oportunidade, abracei mesmo a causa e me sinto privilegiada de ser, por enquanto, a primeira mulher a operar de forma remota”, descreve a parauapebense.

Transformação Digital

A operação autônoma de caminhões integra programa de transformação digital iniciado pela Vale em 2016 para avançar na Indústria 4.0. Esse desenvolvimento favorece a segurança, aumenta a eficiência operacional e a competitividade internacional.

Entre as inovações tecnológicas desenvolvidas pela empresa estão Inteligência Artificial, aplicativos móveis, robotização e equipamentos autônomos (como caminhões e perfuratrizes).

Competitividade

Com base em dados de mercado da tecnologia, a Vale espera conseguir resultados significativos com esta iniciativa.
15% de aumento da vida útil de equipamentos
10% de redução no consumo de combustível e nos custos de manutenção
Aumento da velocidade média dos caminhões
A economia de combustível usado nas máquinas resulta ainda em volume mais baixo de emissões de CO2 e particulados e ainda reduz a geração de resíduos como peças, pneus e lubrificantes.