Programa Rouanet nas Favelas chega a mais cidades em 2025
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Programa Rouanet nas Favelas chega a mais cidades em 2025
Em cerimônia realizada no Museu de Arte do Rio (MAR), nesta terça-feira (10 de dezembro), o Minc e a Vale anunciaram que, a partir de 2025, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Vitória e Belém serão contempladas pelo programa Rouanet nas Favelas. Esta iniciativa, resultado de uma parceria entre a Vale e o Instituto Cultural Vale, o Ministério da Cultura e a Central Única das Favelas (Cufa), visa fomentar a produção cultural em comunidades de grandes cidades.
Pela primeira vez, foram incluídas duas capitais do Sudeste no programa, que continua considerando cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Belém, no caso, volta a participar do projeto por sediar, no próximo ano, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30).
O programa contará com um investimento total de R$ 5 milhões, provenientes de incentivos fiscais via Lei Rouanet e do patrocínio da Vale, por meio do Instituto Cultural Vale. Este montante será distribuído igualmente entre as novas capitais contempladas, promovendo projetos nas áreas de música, artes cênicas, visuais e literatura, com foco na valorização da diversidade e inclusão.
Durante a cerimônia de anúncio, Gustavo Pimenta, presidente da Vale, destacou: "Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que promovam a cultura e a inclusão social. Este programa é uma oportunidade de transformar vidas e fortalecer a identidade cultural das comunidades”, fazendo votos que o Rouanet nas Favelas siga acontecendo nos próximos anos.
Kalyne Lima, presidente da Cufa, lembrou que essas comunidades reúnem cerca de 18 milhões de brasileiros. “A gente quer que o Brasil promova justiça social e leve cultura para todo mundo”, disse.
Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, "a expansão do Rouanet nas Favelas é um passo significativo para democratizar o acesso à cultura e garantir que mais brasileiros possam expressar e valorizar suas raízes culturais."
Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, lembrou que a ideia do programa partiu da ministra e foi rapidamente abraçado pela Vale: "Esse projeto reafirma nossa visão de que temos que estar juntos, mas não só como uma banca patrocinadora, mas como articuladores”, aponta.
O projeto, nesta nova etapa, se mantém fiel à proposta original, incentivando projetos liderados por mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIAP+, idosos, pessoas com deficiência e pontos de cultura.
Da esquerda para a direita: Kalyne Lima (CUFA); Gustavo Pimenta, presidente da Vale; Margareth Menezes, ministra da Cultura; Henilton Menezes (secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural – MinC); Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale e Marcelo Calero, secretário municipal da Cultura (RJ). Foto: Arquivo Vale.