Gestão de risco
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Buscamos como referência em nossas atividades as melhores práticas de mercado para assegurar a rotina de avaliar e monitorar periodicamente os principais riscos e oportunidades, bem como a efetividade das metodologias e instrumentos utilizados. Utilizamos como referências alguns dos principais padrões globais, como ISO 31000, ISO 55000, COSO-ERM, e, para segurança operacional, o sistema de gerenciamento de segurança operacional Risk Based Process Safety (RBPS). Adotamos o Modelo de Três Linhas de Defesa, que define os papéis e responsabilidades pelo gerenciamento de riscos em toda a organização, garantindo uma governança integrada e a adoção da visão de riscos em nossos principais macroprocessos.
Em 2022, revisamos nossa Política de Gerenciamento de Riscos para fornecer uma definição ainda mais clara das funções e responsabilidades do gerenciamento e aumentar as sinergias entre nossas linhas de defesa e a simplificação dos processos. Revisamos também o Mapa Integrado de Riscos, que aponta os temas de riscos prioritários, e a Norma de Gestão de Riscos, incorporando e revisando ferramentas de gestão de risco, como conceitos de riscos de negócio e emergentes, temas de riscos prioritários e apetite a risco.
Nós disseminamos uma cultura proativa de gestão de riscos, de modo a agregar valor para a organização, otimizando o fluxo de informações necessárias à tomada de decisão, de forma transparente e alinhada aos objetivos institucionais da Vale. Nós oferecemos treinamentos para todos os empregados para ampla conscientização dos benefícios e da importância da gestão de riscos, bem como treinamentos específicos para os responsáveis pelo gerenciamento visando identificar, avaliar e gerenciar os riscos de forma segura e eficienteClique nos botões abaixo para navegar pela página:
Governança do processo
O Conselho de Administração tem entre suas atribuições monitorar periodicamente os riscos e seus mecanismos de controle, e garantir a atuação sistemática por meio de medidas de prevenção ou mitigação. O colegiado conta com o apoio do Comitê de Assessoramento de Auditoria e Riscos para avaliar e monitorar a eficácia e suficiência do sistema de gerenciamento de riscos. No âmbito do Comitê Executivo, cinco comitês de apoio (Comitês Executivos de Risco) auxiliam a administração dos riscos das suas respectivas áreas de atuação.
O fluxo integrado da governança é baseado no conceito de Linhas de Defesa, otimizando o fluxo de comunicação para a tomada de decisão e reforçando o alinhamento entre a estratégia, o desempenho e a gestão dos riscos.
Fotógrafo: Arquivo Vale
Modelo de Três Linhas de Defesa
1ª Linha
2º Linha
Especialistas: definem metodologias, padrões técnicos, tecnológicos e de gestão mínimos, bem como indicadores de riscos e de confiabilidade de ativos a serem adotados mandatoriamente pela 1ª Linha de Defesa, bem como monitoram a aderência às diretrizes definidas.
3ª Linha
Áreas com total independência da administração, isto é, auditoria interna e o canal de denúncias realizam, observadas suas respectivas atuações, avaliações e inspeções por meio da execução de testes de controles e apuração de denúncias, proporcionando asseguração isenta, inclusive sobre a efetividade da gestão e da prevenção de riscos, de controles internos e de conformidade.
Estrutura Organizacional de Gerenciamento de Riscos
2ª linha de defesa – Enterprise Risk Management (ERM) coordenando metodologia, integração e uniformidade da gestão de risco entre todos os agentes.
Principais riscos
Nossa estratégia de gerenciamento de riscos considera o impacto em nossos negócios de fatores de risco de mercado, riscos associados a barragens, taludes e rompimentos de pilhas de minério (risco geotécnico), riscos associados a processos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos inadequados ou falhos (risco operacional), riscos que podem suspender ou afetar adversamente o desempenho de nossas operações (planejamento de produção e risco de continuidade), riscos associados ao nosso modelo de negócios, a ESG, condições políticas e regulatórias nos países em que operamos (risco estratégico), riscos associados a direitos sociais e humanos, mudanças climáticas (risco de sustentabilidade), riscos de exposição a sanções legais, multas ou perdas de reputação associadas à inação de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis, políticas internas ou melhores práticas (risco de conformidade), risco associado à segurança da informação (risco cibernético), risco associado ao crédito de contas a receber, operações com derivativos, garantias, adiantamentos a fornecedores e aplicações financeiras (risco financeiro), entre outros.
Mais detalhes sobre os fatores de risco estão disponíveis no Relatório 20F – página 122.
Fotógrafo: Arquivo Vale
Riscos emergentes
Os riscos emergentes são questões novas ou já conhecidas, porém em condições e/ou circunstâncias diferentes e que possuem elevado grau de incerteza quanto à sua tendência, severidade e probabilidade de ocorrência. Eles são normalmente influenciados por fatores externos e, portanto, difíceis de prever.
Em 2022, definimos um processo contínuo de mapeamento e monitoramento dos riscos emergentes que abrangeu as seguintes etapas:
- Criação de um Núcleo de Inteligência de Riscos Emergentes (NIRE) composto por equipe multidisciplinar com profissionais de diversas áreas da companhia;
- Discussões periódicas do NIRE com base em pesquisas de mercado, relatórios especializados em gestão de riscos e demais fontes técnicas de consulta, para identificação de novos riscos e revisão dos riscos já mapeados;
- Registro dos riscos em ferramenta colaborativa para formalização e atualização periódica dos riscos emergentes. As fichas de monitoramento contêm descrição detalhada do risco, tendências, ações de mitigação e monitoramento, news feed com fontes de suporte e consulta e indicadores de acompanhamento e;
- Apresentação da lista dos riscos emergentes prioritários à alta administração.
Fotógrafo: xxxx
Principais Riscos Emergentes
Riscos emergentes | Tipos | Estratégias de prevenção/mitigação |
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Transição para uma economia de baixo carbono
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Tecnológicos: substituição de produtos devido a novas tecnologias e processos;
Mercado: alterações na demanda, privilegiando produtos de baixo carbono; aumento de custos para adaptação; aumento ou redução de receitas; impacto negativo no valor de mercado, classificação de crédito; Regulatórios e legais: mudanças nas políticas públicas, incluindo a taxação de carbono; e litígios relacionados ao clima; Reputacionais: percepção dos consumidores e investidores e impactos negativos na imagem. |
Monitoramento das tendências regulatórias e políticas de descarbonização, usando como diretiva os preceitos técnicos presentes no Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD);
Iniciativas de redução de emissão e metas públicas Monitoramento de emissões de escopos 1, 2 e 3 com métricas padronizadas; Transparência por meio da publicação anual de relatórios como o Relato Integrado, o TCFD e questionários de terceira parte como CDP e CA100+; Desenvolvimento de produtos e tecnologias que apoiem a descarbonização. Leia mais em Clima. |
Tensões geopolíticas e sanções internacionais
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As causas mais comuns de tensões estão relacionadas a contexto histórico, rivalidades étnico-religiosas, disputas por recursos naturais de grande valor econômico e disputas territoriais.
A polarização gera incertezas para o ambiente de negócios e diplomático, entre países-chave para a indústria global de mineração, sendo necessário monitoramento contínuo. Pode gerar escalada de sanções econômicas como banimento de exportações e rupturas em cadeias de abastecimento; aumento da pressão inflacionária e possível aumento de ataques cibernéticos. |
Fortalecimento de departamento de Sanções e Política de Sanções estabelecida, além de monitoramento diário; Programa de Compliance; Cláusula de sanções em contratos; Treinamento e monitoramento; Desenvolvimento de soluções automatizadas de controle e due diligence; Intensificação no acompanhamento dos riscos de mercado, em especial de frete, bunker e diesel; Monitoramento de contrapartes mais expostas no caso de falta de matéria-prima, sanções ou outros desdobramentos; Intensificação dos controles de riscos cibernéticos; Análise de cenários e modelagem econômica pela ótica de tendências geopolíticas que afetam cadeias de valor; Monitoramento dos ambientes políticos e geopolíticos em que operamos, bem como dos nossos principais mercados e estreitamento do relacionamento com governos e clientes. |