Como empresa global, a Vale adota uma política de remuneração para a alta liderança alinhada às práticas internacionais, incluindo métricas ESG atreladas à remuneração do Comitê Executivo.

Nossas práticas de remuneração também estão alinhadas à complexidade e o porte da nossa operação, que demandam da administração profundo conhecimento do negócio e do mercado e dedicação compatível com as atribuições.

Nosso Estatuto Social determina que a remuneração global dos membros do Comitê Executivo, do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitês de Assessoramento seja fixada em Assembleia Geral Ordinária.

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O Conselho de Administração, apoiado pelos comitês de Pessoas e Remuneração e de Indicação e Governança, revisa e apresenta anualmente a proposta de remuneração aos acionistas para análise e aprovação.

Essa proposta acompanha práticas de mercado globais, o alinhamento com nossas estratégias de curto e longo prazos, o retorno aos acionistas e a sustentabilidade dos negócios da Companhia.
Os membros do Conselho de Administração, dos seus Comitês de Assessoramento e do Conselho Fiscal recebem remuneração fixa, sempre embasada em pesquisas de mercado e coerentes com práticas internacionais para garantir a atratividade e as competências exigidas.

Não há pagamentos de bônus, remuneração variável ou outros benefícios diretos ou indiretos. Os conselheiros têm direito a seguro de vida e acidentes pessoais e também são cobertos os custos de deslocamento para reuniões.  

A remuneração dos executivos é orientada pela Política de Administradores, aprovada pelo Conselho de Administração em 2024, e segue uma série de evoluções que vêm sendo implementadas desde 2020, incluindo um mix alinhado ao perfil do mercado internacional, com maior alocação na remuneração variável de longo prazo, além de regras que preveem suspensão ou devolução de pagamentos mediante fatos de gravidades excepcionais  (Malus e Clawback).

Cabe esclarecer que o Comitê Executivo da Companhia não é responsável pela aprovação de sua remuneração, bem como não é responsável pela definição de metas e parâmetros para fins de determinação de sua remuneração variável. Já as práticas de remuneração para toda a Vale fazem parte da Gestão de Pessoas, que vem adotando, entre outras evoluções, parâmetros como o living wage, ou salário digno na tradução livre em português.

 
Para 2024, a remuneração global anual, sem encargos, incluindo membros estatutários do Comitê Executivo, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitês de Assessoramento aprovada foi de:

Remuneração dos administradores – valores sem encargos¹

Variação

Valores em Reais (R$) 2024 Aprovado Previsto 2025³ R$ %
Conselho de Administração
19.813.600
20.096.400
282.800
1,4%
Comitês de Assessoramento²
3.241.600
3.160.267
(81.333)
-2,5%
Conselho Fiscal
1.764.468
1.882.966
118.498
6,7%
Comitê Executivo
198.232.179
170.249.630
27.982.548
-14,1%
Total
223.051.847
195.389.263
(27.662.583)
-12,4%
¹ Valores apresentados no regime de competência.
² Inclui a remuneração devida aos membros titulares e suplentes do Conselho de Administração por participação em comitês.
³ Objeto de aprovação nas Assembleias Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 30 de abril de 2025. 

Principais elementos da remuneração do Conselho de Administração, Comitês de Assessoramento e Conselho Fiscal¹

Conselho de Administração

Parcela fixa mensal da remuneração. O único membro suplente do Conselho recebe a parcela fixa quando participar de reunião do Conselho substituindo o membro eleito pelos empregados.
Comitês de assessoramento ao Conselho de Administração
Considera exclusivamente uma parcela mensal (honorários) dentro do escopo de responsabilidade de cada Comitê.

Conselho Fiscal

A remuneração do Conselho Fiscal corresponde a, no mínimo, 10% da remuneraçao media fixa atribuída aos membros do Comite Executivo da Companhia mensalmente, podendo ser ajustada conforme práticas de mercado identificadas nas pesquisas periodicamente contratadas.
1. Não há remuneração variável de curto ou longo prazo.

Boas práticas de remuneração do Comitê Executivo

  •  
  • Exigência de posição acionária mínima: 36x o honorário mensal para o Presidente e 24x o honorário mensal para Vice-Presidentes Executivos
     
  • Adoção das regras Malus e Clawback, para suspensão ou devolução de remuneração variável mediante fatos de excepcional gravidade
     
  • Processo estruturado de avaliação individual de desempenho no formato 360º, em linha às práticas de mercado e ao plano estratégico da Companhia
     
  • Peso relevante de métricas ESG (environmental, social & governance) em remuneração variável de curto e longo prazos, em linha à ambição da Vale de ser líder em mineração sustentável
     
  • Remuneração de curto prazo com foco nos objetivos estratégicos e maior concentração em metas coletivas, estimulando a colaboração mútua
     
  • Vice-Presidente Executivo Técnico e equipes responsáveis por saúde, segurança operacional, gestão de barragens e gestão de riscos sem metas vinculadas a resultados financeiros de curto prazo
     
  • Metas de alocação de capital, eventos de segurança relacionados a processos, pessoas negras em posição de liderança, entre outras, alinhados às ambições e estratégias da Vale
     
  • Incentivos de longo prazo que remuneram em ações reais e pagam “dividendos virtuais”, buscando alinhar prioridades da administração à visão dos acionistas
  • Plano de performance shares (PAV) alinhado às práticas internacionais com métricas de TSR, ESG e ROIC
     
  • Mix de remuneração alinhado ao perfil do mercado internacional, com maior peso na remuneração variável de longo prazo
  •  
• Exigência de posição acionária mínima: 36x
o honorário mensal para o Presidente e 24x
o honorário mensal para Vice-Presidentes
Executivos
Adoção das regras Malus e Clawback, para
suspensão ou devolução de remuneração variável
mediante fatos de excepcional gravidade
Vice-Presidente Executivo Técnico (responsável por segurança operacional e gestão de riscos) sem metas vinculadas a resultados financeiros de curto prazo.
Incentivos de longo prazo que remuneram em ações reais e pagam “dividendos virtuais”, buscando alinhar prioridades da Administração à visão dos acionistas.
Mix de remuneração alinhado ao perfil do mercado internacional, com maior peso na remuneração variável de longo prazo.
Processo de avaliação individual de desempenho mais completo (360º para Presidente e 180º para Vice-Presidentes Executivos).
Remuneração de curto prazo com foco nos objetivos estratégicos da Companhia e maior concentração em metas coletivas, estimulando a colaboração mútua e o comportamento-chave “sentimento de dono”
Inclusão de metas sobre alocação de capital, eventos de segurança relacionados a processos, pessoas negras em posição de liderança, entre outras, alinhadas às ambições e estratégia da Vale.
Peso relevante de métricas ESG em remuneração variável, em linha à ambição da Vale de ser líder em mineração sustentável.
Plano de performance shares (PAV) ainda mais alinhado às práticas internacionais com a inclusão de métrica de geração de valor interno (ROIC - Retorno Sobre o Capital Investido)
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