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Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale

A vida em primeiro lugar.

É nesse valor que a liderança da Vale baseia seus compromissos e esforços para o alcance de resultados em saúde e segurança, em linha com a Política de Sustentabilidade e o Código de Conduta da empresa.

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Nossa abordagem estratégica se estrutura a partir da identificação e avaliação de riscos e perigos, aliada a um gerenciamento assertivo de forma preventiva e mitigatória, e por meio do desenvolvimento de ações e programas voltados para promoção de uma cultura de segurança. Também estamos constantemente atentos às novas tecnologias para eliminar e minimizar os riscos inerentes às atividades de mineração.

A Diretoria de SSMARO para Diretoria de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) é responsável por definir as políticas e diretrizes técnicas para gerenciamento de segurança e riscos e atua de forma independente e complementar à gestão de riscos operacionais e geotécnicos já realizados pela companhia.

Diante da responsabilidade e da importância de zelarmos pela segurança em nossas operações e para mantermos o foco e a mobilização para esse tema, os executivos têm metas de saúde, segurança e risco operacional como critérios para remuneração variável de curto (bônus) e longo prazo.

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Também temos políticas e procedimentos de resposta a emergências alinhados com as melhores práticas de mercado e requisitos específicos. Aplicáveis a todas as unidades, esses requisitos foram baseados em práticas reconhecidas internacionalmente, desenvolvidos por órgãos como a Federal Emergency Management Agency (FEMA) e o International Council on Mining and Metals (ICMM), utilizando-se de ferramentas como o Incident Command System (ICS) e a Awareness and Preparedness for Emergencies at Local Level (APELL - Conscientização e Preparação para Emergências em Nível Local, na tradução para o português) do United Nations Environment Program (UNEP), por exemplo.

Os principais pontos desse padrão são:

  • Estabelecer um padrão de gerenciamento de emergências nas unidades de negócios da Vale;
     
  • Estabelecer planos e procedimentos de emergência baseados em cenários relevantes e confiáveis;
     
  • Estabelecer um nível mínimo de treinamento para todos os indivíduos identificados com papéis, responsabilidades e habilidades nos planos e procedimentos de emergência;
     
  • Estabelecer programas de treinamento;
     
  • Estabelecer e manter os recursos necessários para apoiar todos os planos e procedimentos de emergência;
     
  • Encarregar as unidades de negócios do desenvolvimento e da coordenação entre planos de resposta a emergências, do gerenciamento de crises e da continuidade de negócios – em parceria com autoridades e comunidades locais competentes.

Modelo de gestão

Os processos de gestão da saúde, segurança e riscos operacionais da empresa estão dentro do Modelo de Gestão VPS (Vale Production System) que estabelece políticas, princípios, critérios e procedimentos para o controle de perigos e riscos associados aos serviços e produtos minerários. Trata-se de um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas que se aprimoram constantemente a partir das práticas e experiências das atividades.
O VPS está em consonância com os padrões da ISO 45001, norma para sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional, e possui requisitos de caráter técnico, de gestão e de liderança que seguem o modelo de Ciclo PDCA (Planejamento, Execução, Verificação e Ação).
De aplicação obrigatória, o sistema é utilizado globalmente nas áreas operacionais e administrativas da Vale.

Modelo de Gestão VPS (Vale Production System):

¹ Técnico: Políticas, diretrizes e requisitos de processos técnicos comuns para gerenciar ativos e lidar com riscos inerentes aos nossos negócios.
² Liderança: Conjunto de práticas de liderança esperadas para reforçar comportamentos-chave e moldar a cultura e a disciplina organizacional.
³ Gestão: Rotinas, metodologias e ferramentas de gestão estruturadas para sustentar e melhorar resultados.
A aplicação do VPS nos auxilia na criação e promoção da cultura da disciplina, garantindo que todas as áreas analisem os indicadores de forma contínua, exponham problemas, alinhem prioridades e façam as ações necessárias para alcance de resultados. 
Também realizamos auditorias internas periodicamente, com auditores independentes, e com base em critérios de risco definidos a partir tanto da natureza das atividades quanto do nível de maturidade do sistema de gestão de saúde e segurança.

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Nossa estratégia para saúde e segurança se estrutura em três pilares 

Nosso dogma: todo acidente pode ser evitado

Prevenção de lesões e doenças crônicas 

Mitigar riscos de lesões e doenças crônicas resultantes das rotinas de trabalho. 
Promover o bem-estar e a saúde mental dos trabalhadores. 

Prevenção de fatalidades 

Eliminar causas-raízes de fatalidades e acidentes incapacitantes (que transformam vidas) relacionados às rotinas de trabalho. 

Prevenção de acidentes catastróficos

(risco operacional/segurança de processo):
Prevenir acidentes com potencial catastrófico em vidas humanas, comunidades, meio ambiente, continuidade operacional e reputação. 
Como uma das iniciativas para a prevenção de acidentes com potencial catastrófico, a Vale passou a monitorar o desempenho de eventos associados à segurança de processos operacionais (Eventos P), reforçando uma das nossas ambições de sermos a melhor operadora e a mais confiável. Os Eventos P envolvem equipamentos ou ativos de operação e são aqueles que geram uma liberação não planejada ou não controlada de energia ou material perigoso (perda de contenção) ou que, sob condição ou circunstâncias ligeiramente diferentes, poderiam gerar. 

Metas, indicadores e desempenho

Atualizamos internamente nossos dados e indicadores de saúde e segurança e os divulgamos por meio da publicação dos nossos relatórios, como o Databook ESG, atualizado uma vez ao ano.
Também enviamos os dados sobre o nosso desempenho às organizações do setor de mineração, como anualmente ao ICMM, do qual somos signatários, e trimestralmente ao Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).  

Desde 2020, temos alcançado reduções significativas em nosso indicadores de lesões de alto potencial (N2) e estabelecemos como objetivo zerar o número de fatalidades e vidas mudadas até 2025. Para alcance desse resultado, foram definidas três metas que garantem o avanço progressivo dos nossos índices de segurança, incluindo o número de lesões registráveis de alto potencial:

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Onda

Nossas metas

2022 - a meta foi aprimorar a gestão de controles críticos identificados durante o HIRA (Identificação de Perigos e Análise de Riscos) por meio da verificação de sua disponibilidade.


Até 2025 - Zerar número de lesões registraveis de alto potencial.

Remuneração atrelada à saúde e segurança: as metas relacionadas aos objetivos estratégicos de saúde, segurança e risco operacional fazem parte da remuneração variável da Vale e são calculadas segundo as réguas abaixo.
Em caso de alguma fatalidade, os indicadores para aquela operação são zerados e não ocorre a bonificação.

Indicador de Segurança

10%
Peso
Redução do número absoluto de lesões registráveis (exceto fatalidades e vidas mudadas) com severidade potencial crítica ou catastrófica.
Desempenho Inicial Alvo Desempenho Excepcional
20
15
10
*Os Valores acima são para meta da Vale e cada Diretoria Executiva operacional terá uma respectiva parcela destes valores acima.

Indicador de Risco

10%
Peso
Verificação de controles críticos identificados durante o HIRA
Desempenho Inicial Alvo Desempenho Excepcional
Controle Crítico alcança objetivos de desempenho em ≥85% dos casos
Controle Crítico alcança objetivos de desempenho em ≥90% dos casos
Controle Crítico alcança objetivos de desempenho em ≥95% dos casos

Nosso desempenho

N1 - Fatalidade e vidas mudadas
 
N2 - Lesões registráveis com alto potencial
 
N3 - Primeiros socorros e outros eventos de alto potencial

Taxa de Frequência de Lesões Ocupacionais com Afastamento (LTIFR)¹

1. Quantidade total de lesões ocupacionais contabilizáveis, com afastamento, por milhão de horas de exposição. São consideradas as lesões ocupacionais ocorridas com empregados e terceiros em atividades controladas que resultem em afastamento.

Taxa Total de Frequência de Lesões Ocupacionais (TRIFR)¹

1. Quantidade total de lesões ocupacionais contabilizáveis por milhão de horas de exposição. São consideradas as lesões ocupacionais ocorridas com empregados e terceiros em atividades controladas que resultem em fatalidade, afastamento, restrição de trabalho ou tratamento médico (não inclui primeiros socorros).