Na Cop 28: Vale compartilha experiência com Belterra, Caaporã e Imaflora, parceiros que ajudam escalar a recuperação florestal e a bioeconomia na Amazônia
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Na Cop 28: Vale compartilha experiência com Belterra, Caaporã e Imaflora, parceiros que ajudam escalar a recuperação florestal e a bioeconomia na Amazônia
Novos negócios fomentados pelo Fundo Vale potencializam soluções disruptivas e conciliam a utilização consciente e integrada dos recursos naturais e dos serviços ecossistêmicos
Dubai, 05 de dezembro de 2023 - Um importante anúncio feito na Conferência do Clima da ONU, que está acontecendo em Dubai, Emirados Árabes até o dia 12 de dezembro, foi a proposta brasileira para que os países com fundo soberano aportem recursos para manter as florestas em pé. Do lado das empresas brasileiras, que já realizam ações de proteção de florestas e recuperação de áreas degradadas no país; o desafio é escalar no país um modelo de desenvolvimento sustentável para manter a floresta de pé, ao mesmo tempo que garante uma vida digna para as pessoas que lá vivem e dependem da floresta. No centro desse debate, que aconteceu hoje, 05 de dezembro, no pavilhão da Confederação Nacional das Indústria (CNI) na COP 28, está a região amazônica, que desempenha papel fundamental na regulação do clima e armazenamento de estoque de carbono, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo. A Vale tem compromisso voluntário – não ligado à compensação ambiental – de proteger e recuperar 500 mil hectares de área até 2030, para além dos muros da empresa; sendo 400 mil hectares destinados à proteção de florestas já existentes e 100 mil hectares à restauração de áreas. Contudo, como explicou a vice-presidente de Sustentabilidade, Malu Paiva, não basta restaurar ou proteger a floresta apenas, é preciso desenvolver mercados consumidores em escala e cadeias logísticas para absorver o que é produzido pela floresta e garantir renda para as pessoas que vivem nessas áreas. Há 14 anos, o Fundo Vale, fundo de fomento mantido pela Vale, ajuda a construir uma nova realidade econômica ao investir no desenvolvimento de negócios, na geração de conhecimento e em arranjos financeiros voltados à conservação e recuperação de biomas, com especial atenção para a Amazônia. “Nossa estratégia de neutralidade de carbono até 2050 considera como estruturante à essa jornada a proteção e o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, o foco em geração de negócios de impacto socioambiental e a consolidação de uma bioeconomia. E a importância da transversalidade e integração dessas agendas está atrelada a redução de emissões, ao aumento da resiliência dos ecossistemas e ao fornecimento de soluções práticas para o enfrentamento de desafios ambientais”, assegura Malu Paiva.
Nesse sentido, Valmir Ortega, fundador do Belterra; Fernando Laranja, fundador da Caaporã (novos negócios que foram incubados pelo Fundo Vale do âmbito da meta florestal) e Leonardo Sobral, gerente de florestas do Imaflora, debateram junto com a Vale, na COP 28, sobre como a explorar os desafios existentes e as oportunidades para toda a cadeia de valor florestal, incluindo demanda, financiamento, PD&I e mão de obra.
Desde 2020, o Fundo Vale aporta recursos para criação e fortalecimento dos negócios. A Belterra foi um dos principais a comprovar alternativa sustentável para o alcance da meta florestal da Vale e já recuperou cerca de 1.800 hectares desde 2020.
Segundo o geógrafo Valmir Ortega, fundador da empresa Belterra, a implantação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) tem se mostrado um caminho eficiente para contribuir com o modelo produtivo no Pará. O objetivo é disseminar nos próximos sete anos sistemas agroflorestais abrangendo os polos cacaueiro Amazônico, Xingu e Carajás, este último em fase de implantação. Segundo Ortega, o objetivo é produzir 60 mil toneladas de cacau na região – o equivalente à produção total do Pará atualmente- gerar dois mil empregos rurais diretos e outros milhares ao longo da cadeia logística, além de contribuir para acelerar a atração de uma indústria de processamento para o estado.
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), parceiro da meta florestal da Vale desde 2020, é responsável por avaliar se os negócios escolhidos estão operando em conformidade com a legislação e melhores práticas ligadas à agricultura, sistemas agroflorestais e pastoris e às demandas sociais no período avaliado. Como detalhou Leonardo Sobral, gerente de florestas do Imaflora, o acompanhamento acontece por meio da realização do diagnóstico dos empreendimentos, de suas práticas socioambientais e de uma análise de dados georreferenciados de suas áreas em recuperação, o que permite ao Fundo Vale mitigar riscos relacionados a compliance social e ambiental dos negócios e oferecer aos empreendimentos a oportunidade de melhoria relacionada ao sistema de gestão nas áreas de produção.
Já a Caaporã que produz e disponibiliza no mercado produtos derivado do leite com a marca No Carbon Milk, primeiro leite carbono zero produzido no Brasil, é integradora das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura, pecuária de leite e corte em sistemas agrossilvipastoris. Segundo Fernando Laranja, fundador da Caaporã, a empresa tem o componente arbóreo no centro do modelo de produção e a mudança radical na dieta animal (baseada em soja e milho) por uma dieta baseada em espécies arbóreas, leguminosas, gramíneas, raízes e tubérculos. “Criamos uma marca de produtos inovadores, nos posicionando como a empresa âncora, com a lógica do campo, da produção ciprimária à mesa com o produto final. Atuamos hoje em São Paulo e Mato Grosso”, explicou Fernando Laranja. A Caaporã recebe recurso do Fundo Vale no âmbito da meta florestal para contabilizar os hectares recuperados.
Por meio da sua meta florestal, desde 2020, a Vale recuperou mais de 11.000 hectares de área e protegeu mais de 160.000 de florestas.
Media Relations Office - Vale
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