Gestão de resíduos
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Nossa gestão
Os resíduos gerados no processo produtivo da Vale são classificados em duas categorias: os minero-metalúrgicos e os industriais. Para cada categoria, existem regulamentações específicas, assim como diferentes formas de gerenciamento e destinação.
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Categorias dos resíduos:
- Minero-metalúrgicos: abrangem os resíduos estéreis, isto é, os materiais escavados, gerados pelas atividades de extração ou lavra, e os rejeitos da mineração e as escórias geradas nos processos metalúrgicos de níquel, cobre, cobalto e manganês. Eles representam o maior volume de resíduos. Em 2023, a empresa gerou 483,9 milhões toneladas desse tipo de resíduo.
- Industriais: são resíduos de borrachas, plásticos, óleos usados, materiais contaminados, madeiras, sucatas metálicas e restos de alimentação, entre outros. Seu volume anual é bem menor: em 2023, totalizou 729,1 mil toneladas.
Essa divisão é muito importante devido à escala de geração, especialmente por conta das diferentes formas de gerenciamento e destinação dos resíduos minero-metalúrgicos, diretamente ligados às reservas minerais e às tecnologias adotadas nos processos de lavra, de beneficiamento dos minérios e de metalurgia. A gestão e o aproveitamento são importantes desafios do setor de mineração.
Resíduos da mineração
Em 2020, publicamos a Política de gestão de resíduos minero-metalúrgicos, que define as diretrizes da empresa para a gestão diferenciada do tema e para direcionar investimentos que promovam a mineração circular inovadora com o fomento de novas cadeias de valor e maximização do aproveitamento dos materiais.
Essa política da Vale deve ser revisada periodicamente (no mínimo uma vez a cada três anos ou sob demanda) e estrutura três eixos de atuação: a priorização das melhores práticas de otimização e processamento, em todas as etapas da mineração; investimento em projetos de P&D e tecnologias, assim como novas cadeias produtivas para rejeitos e escórias; e a priorização do processamento a seco onde as condições geológicas permitirem.
O modelo de processamento a seco aproveita a umidade natural do minério. Temos o compromisso de fazer uma análise mensal dos dados de geração, destinação e reaproveitamento dos resíduos minerometalúrgicos, com reportes internos e externos.
Quando não há alternativa viável de aproveitamento, os rejeitos são dispostos em barragens, seguindo todos os procedimentos de governança e segurança estabelecidos na Política de Segurança de Barragens e Estruturas Geotécnicas de Mineração da Vale. Para mais informações sobre segurança e gestão de barragens, acesse aqui.
A Vale continua a investir em soluções para reduzir a dependência de novas barragens e alteamentos. Em 2023, 69% do minério que produzimos foi à umidade natural. Além disso, dos 31% restantes da produção, em cerca de metade (15,5%) o rejeito gerado foi filtrado e disposto a seco em pilhas ou em cavas. Por fim, somente 15,5% da nossa produção de minério de ferro precisou ter rejeito depositado em barragens. Avançamos com tecnologia e segurança nos últimos anos, de forma que 84,5% da nossa produção de minério de ferro não dependeu de barragem para disposição de rejeitos.
Essa política da Vale deve ser revisada periodicamente (no mínimo uma vez a cada três anos ou sob demanda) e estrutura três eixos de atuação: a priorização das melhores práticas de otimização e processamento, em todas as etapas da mineração; investimento em projetos de P&D e tecnologias, assim como novas cadeias produtivas para rejeitos e escórias; e a priorização do processamento a seco onde as condições geológicas permitirem.
O modelo de processamento a seco aproveita a umidade natural do minério. Temos o compromisso de fazer uma análise mensal dos dados de geração, destinação e reaproveitamento dos resíduos minerometalúrgicos, com reportes internos e externos.
Quando não há alternativa viável de aproveitamento, os rejeitos são dispostos em barragens, seguindo todos os procedimentos de governança e segurança estabelecidos na Política de Segurança de Barragens e Estruturas Geotécnicas de Mineração da Vale. Para mais informações sobre segurança e gestão de barragens, acesse aqui.
A Vale continua a investir em soluções para reduzir a dependência de novas barragens e alteamentos. Em 2023, 69% do minério que produzimos foi à umidade natural. Além disso, dos 31% restantes da produção, em cerca de metade (15,5%) o rejeito gerado foi filtrado e disposto a seco em pilhas ou em cavas. Por fim, somente 15,5% da nossa produção de minério de ferro precisou ter rejeito depositado em barragens. Avançamos com tecnologia e segurança nos últimos anos, de forma que 84,5% da nossa produção de minério de ferro não dependeu de barragem para disposição de rejeitos.
Foto: Arquivo Vale
Geração de resíduos minero-metalúrgicos (em milhões de t)
- Minério de ferro - Rejeito
- Minério de ferro - Estéril
- Outras áreas do negócio*
- Total
*Incluem estéril e rejeito da mineração de níquel, manganês, carvão e cobre, e escória (liga de manganês).
Resíduos industriais
Desde 2005, mantemos o Programa de Auditoria dos Destinatários de Resíduos. Temos mais de 240 empresas que recebem resíduos da Vale e passam por um processo de avaliação e auditoria ambiental pelo menos a cada três anos.
A partir das diretrizes gerais da companhia, cada unidade operacional desdobra o seu programa de gerenciamento de resíduos conforme a realidade e a cultura locais, com metas específicas para o atendimento de suas prioridades, que incluem redução de geração, aumento de destinação para compostagem, reúso, rerrefino e reciclagem, entre outras.
Arquivo Vale
Geração de resíduos industriais (em mil t)
Não perigosos
Perigosos
Total
Disposição e destinação de resíduos industriais
Reprocessamento/Reciclagem/Reuso
Disposição em solo*
Outros**
*Aterro sanitário externo, aterro sanitário interno, disposição em pilha estéril e subsolo
**Co-processamento, incineração e tratamento biológico
Saiba mais em Iniciativas de gestão de resíduos
Para conferir todos os indicadores de resíduos, acesse nosso Databook ESG
Outras informações relevantes:
Arquivo Vale