Fechar

Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
Imagem de header interno Imagem de header interno
A atividade mineradora emite materiais particulados (MP), óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx), que afetam a qualidade do ar e os ecossistemas no entorno das operações. Esses poluentes atmosféricos são liberados pelas chaminés das usinas de pelotização e briquetagem e metais básicos, além da queima de combustíveis em equipamentos móveis.

Ciente desses impactos negativos dos nossos negócios, a Vale assumiu compromissos públicos para minimizá-los, por meio da adoção de processos mais eficientes e sustentáveis e, também, de novas tecnologias de controle. Queremos ir além das obrigações previstas na legislação, em linha com a nossa estratégia global de liderar a transição para uma mineração de baixo carbono. Temos atenção especial à redução dos impactos causados pelas emissões atmosféricas nas comunidades do entorno das operações.

Clique nos botões abaixo para navegar pela página:

Estas são as nossas metas até 2030, na comparação com o ano-base de 2018: 

  • Reduzir em 16% as emissões de material particulado (MP);
  • Reduzir em 10% as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx); e
  • Reduzir em 16% as emissões de óxidos de enxofre (SOx).

Fotógrafo: Marcelo Coelho

Metas para 2030 (em mil toneladas)

Indicadores de desempenho

Emissão de SOx (mil toneladas)

Emissão de NOx (mil toneladas)

Emissão de material particulado (mil toneladas)

Evolução do desempenho

Até o fim de 2022, já havíamos alcançado aproximadamente dois quintos da meta referente a MP e NOx, e quase metade da meta para SOx. Parte dessa redução gradual está atrelada à produção. Para evoluir nesse compromisso, estamos adotando iniciativas em diversas frentes, com destaque para:

• Sinergia dos projetos de redução de MP, NOx e SOx com o planejamento estratégico de baixo carbono.

• Incentivo ao desenvolvimento de tecnologias específicas que contribuam para a redução dessas emissões.

• Uso de biocombustíveis.

• Aumento da eficiência operacional.

• Governança por meio de comitês técnicos, fóruns de baixo carbono e grupos de trabalho relacionados a gases de efeito estufa (GEE).
Foto: Márcia Foletto
Onda
Veja como a empresa tem evoluído em seu desempenho na área:

Em 2021, as emissões de material particulado (MP) foram 47% menores em relação a 2020, por causa da redução na produção da unidade PTVI, na Indonésia, e nas usinas de pelotização de Tubarão (ES), além de um período de paralisação em Sudbury, Canadá. Em 2022, as emissões caíram 12,5%, como resultado de melhorias no processo produtivo.

Em 2022, as emissões de óxidos de enxofre (SOx) foram de 75,7 mil toneladas, redução de 16% em relação ao ano anterior e de 49% em relação a 2018.

Já as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) totalizaram 44,7 mil toneladas, redução de 10% em relação ao ano anterior. Ela também é reflexo da diminuição da produção de PTVI e de melhorias operacionais. Na comparação com 2018, foi atingida redução de 40%.

Veja os indicadores completos do desempenho no Databook ESG

Nossa gestão

Para uma atuação responsável das emissões atmosféricas, nossa gestão é fundamentada no nosso modelo de gestão VPS e nos objetivos de desenvolvimento sustentável 9 e 12 da ONU.

Para isso, foram estabelecidos quatro pilares estratégicos de atuação:

1.

Governança de Emissões Atmosféricas

2.

Monitoramento das Emissões Atmosféricas

3.

Controle das Emissões Atmosféricas

4.

Gestão de Riscos e Impactos

Além desses pilares, a Vale tem como princípios adotar uma hierarquia de mitigação para prever e evitar os impactos decorrentes da alteração da qualidade do ar ou, quando não for possível evitar, minimizar e, nos casos em que permaneçam impactos residuais, compensar/neutralizar os riscos e impactos para os trabalhadores, as comunidades afetadas e o meio ambiente.

Buscamos reduzir nossas emissões por meio de uma série de medidas, como o aprimoramento dos sistemas de controle, testes de produtos supressores de poeira e melhoria nos processos de gestão, entre outras. Os equipamentos utilizados no monitoramento das emissões e da qualidade do ar possibilitam atuação rápida em caso de desvios.

Tipos de fontes de emissão atmosférica

• Fixas: provêm de fontes estacionárias e facilmente identificáveis e controláveis, como chaminés industriais e instalações de produção.

• Móveis: derivam de fontes móveis, como veículos automotores e embarcações. Elas são liberadas durante o funcionamento de motores de combustão interna.

• Pontuais: ocorrem de maneira localizada e concentrada em um único local, como um exaustor industrial, por exemplo.

• Difusas: provenientes de múltiplas fontes dispersas e menos facilmente identificáveis, como evaporação de solventes de produtos químicos.
Arquivo Vale
Em atendimento a condicionantes ambientais, também mantemos e operamos redes de monitoramento da qualidade do ar em algumas operações e comunidades próximas. Essas iniciativas embasam a adoção de sistemas de controle, planos de monitoramento e gestão das emissões.

O cálculo das emissões da Vale ocorre por meio de quatro métodos técnicos:

• Monitoramento contínuo: consiste na análise quase instantânea das características qualitativas e quantitativas do efluente gasoso, por meio de dispositivos instalados na estrutura lateral das chaminés.

• Monitoramento descontínuo: também denominado amostragem isocinética, é realizado pela extração de uma amostra do efluente gasoso, seguida de análises em laboratório.

• Fator de emissão e teores de enxofre do combustível: cálculo das emissões conforme a característica dos equipamentos e teores de combustíveis, adotando referências técnicas e de literatura científica.

• Balanço de massa: é a quantificação de entrada, saída, acumulação, geração ou destruição da substância analisada, tomando como base de cálculo a diferença na emissão para o meio ambiente.

Iniciativas de redução das emissões

Conheça alguns projetos que a Vale tem desenvolvido para reduzir as emissões atmosféricas em suas operações.
Arquivo Vale

Resina supressora de poeira

Em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Vale desenvolveu e patenteou uma resina biodegradável supressora de poeira obtida por meio da reciclagem química de polietileno tereftalato, mais conhecido como plástico PET. O produto possui capacidade selante, mantendo a umidade do material nas pilhas de estocagem, vagões ferroviários e vias não pavimentadas.

Essa iniciativa já está em aplicação na unidade de Tubarão (ES) e em minas como Itabira e Mariana - (MG). Ela contribui para a redução de emissão de materiais particulados, proporcionando a melhoria da qualidade de ar das comunidades do entorno dos empreendimentos. Outra vantagem é o fomento da reciclagem de resíduos plásticos.

Plano Diretor Ambiental de Tubarão (PDA)

Em 2018, a Vale firmou um Termo de Compromisso Ambiental (TCA) com Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e órgãos ambientais do Estado para redução das emissões de material particulado na unidade operacional de Tubarão, em Vitória (ES). O objetivo do documento é garantir a transparência no processo de implantação de todas as iniciativas apresentadas pelo Plano Diretor Ambiental.

Entre as principais obras e intervenções concluídas e, em andamento, na Unidade Tubarão, destacam-se:

Canhões de névoa: equipamento para redução de poeira em pátios de estocagem de pelotas.

Fechamento de áreas: estrutura, tipo galpão, para fechar algumas áreas onde ocorre o manuseio de produtos para impedir a dispersão de poeira.

Novas barreiras de vento: a wind fence (barreira de vento) funciona como uma grande cerca que reduz a velocidade do vento sobre os pátios de estocagem de produtos, reduzindo a dispersão de poeira.

Uso de supressores de poeira: Produtos aplicados sobre as pilhas de minério, carvão e pelotas, formando uma camada protetora que evita o arraste da poeira pela força do vento.
Arquivo Vale
Arquivo Vale
Saiba mais: