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Na Vale, entendemos que a inovação é uma alavanca que percorre todos os nossos setores de atuação, colaborando com respostas na busca por uma mineração mais sustentável. Ontem, conquistamos mais um Prêmio Valor Inovação, alcançando o 1º lugar no setor Mineração, Metalurgia e Siderurgia e a 7ª posição no ranking 2023. 
Seja no desenvolvimento de produtos, na modernização das operações ou em soluções baseadas na natureza, que colaboram com a nossa meta de nos tornarmos carbono zero até 2050, a inovação está presente em nossos negócios.
Este é o quarto ano consecutivo na liderança do nosso setor e o terceiro seguido entre as sete primeiras do ranking geral, reflexo dos intensos investimentos na área de Pesquisa & Desenvolvimento, que em 2022, somaram R$ 3,4 bi. 

"A Vale vem inovando em diversas frentes: investimos na luta contra a mudança climática, apoiando a descarbonização do setor siderúrgico e tornando nossas operações mais limpas. Também promovemos a mineração circular, o que ajuda a reduzir nossa geração de rejeitos. Temos importantes centros de pesquisa, hubs de inovação e parcerias com agentes externos para criar soluções inovadoras. A segurança dos empregados é nossa prioridade e a inovação tem nos ajudado a protegê-los com o uso de equipamentos autônomos e Inteligência Artificial”

comentou Rafael Bittar, Vice-Presidente Executivo Técnico, durante o recebimento do prêmio. 

Conheça mais sobre alguns dos projetos que nos posicionaram para mais essa conquista:
O briquete é produzido a partir da aglomeração a baixas temperaturas de minério de ferro de alta qualidade utilizando uma solução tecnológica de aglomerantes, que confere elevada resistência mecânica ao produto final. Anunciado em 2021, após cerca de 20 anos de desenvolvimento, o produto tem capacidade de reduzir em até 10% a emissão de GEE na produção de aço ao permitir a eliminação da etapa da sinterização, intensiva em emissões de carbono. Essa redução é relevante quando se leva em conta que a siderurgia é responsável por cerca de 8% das emissões do mundo.
O produto reduz ainda a emissão de particulados e de gases como dióxido de enxofre (SOx) e o óxido de nitrogênio (NOx), quando comparado aos processos tradicionais de aglomeração que demandam elevadas temperaturas e o uso de carvão, além de dispensar o uso da água na sua produção. O briquete também pode ser utilizado na rota de redução direta, substituindo a pelota. Já realizamos com sucesso sete testes experimentais em reatores de redução direta em clientes nas Américas.
Ainda este ano serão inauguradas duas plantas de briquete em Vitória. A primeira delas já está na etapa de comissionamento.
Demos início, em novembro de 2022, à operação do Projeto Sol do Cerrado, no município de Jaíba (MG). O empreendimento é um dos maiores parques de energia solar da América Latina, com potência instalada de 766 Megawatts-pico, o equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes. Quando estiver operando em plena capacidade, irá representar 16% de toda a energia consumida pela Vale no Brasil.
O Sol do Cerrado, cujos investimentos somaram cerca de R$ 3 bilhões, é um passo importante para nos ajudar a atingir nossas metas climáticas de reduzir emissões líquidas de carbono (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e zerá-las até 2050. A Vale espera atingir 100% do consumo de eletricidade renovável no Brasil este ano, e, globalmente, até 2030. A energia gerada pelo Sol do Cerrado reduzirá as emissões da Vale em 134 mil tCO2e/ano, o que representa a emissão de aproximadamente 100 mil carros compactos. 
A usina solar é composta por 17 subparques, dos quais quatro já foram energizados. A área ocupada é equivalente a cerca de 1,3 mil campos de futebol. Quando estiver em plena capacidade, o Sol do Cerrado contará com 1,4 milhão de placas solares com sistema de rastreamento automático da movimentação do sol durante o dia, para maior aproveitamento dos raios solares na geração de energia. Para o projeto, serão utilizados 10,2 milhões de metros de cabos por onde a energia será conduzida. 
Conseguimos produzir pela primeira vez, em escala industrial, uma pelota com qualidade comercial sem o uso de carvão antracito. Realizado na pelotizadora de Vargem Grande (MG), o teste substituiu 100% do combustível fóssil por biocarbono no processo de queima da pelota, aglomerado de minério de ferro utilizado na produção de aço na siderurgia. O biocarbono é um produto renovável, obtido através da carbonização de biomassa e, portanto, de emissão zero. 
O carvão antracito corresponde a cerca de 50% das emissões de CO2 na pelotização, que, por sua vez, é o processo mais intensivo em carbono relativo às emissões diretas da companhia. Hoje, a pelotização corresponde a 30% do total do escopo 1. O teste foi iniciado com taxa de substituição de 50% do carvão pelo biocarbono, evoluindo gradativamente até chegar a 100%. No total, foram produzidas cerca de 50 mil toneladas de pelotas, das quais 15 mil com 100% de biocarbono de origem certificada. 
Desenvolvemos coprodutos como a Areia Sustentável, que é obtida a partir do processamento do minério de ferro, reduzindo a geração de rejeitos e a dependências de barragens. Já foram destinados cerca de 1mt do produto para venda e doação. Também estudamos o uso de rejeito na fabricação de produtos cimentíceos.
Pensamos a inovação, também, como uma forma de protegermos as pessoas e as removermos de exposição aos riscos inerentes à mineração com uso de equipamentos autônomos. Já são 71 desses equipamentos em operação na empresa, como caminhões, perfuratrizes e máquinas de pátio. Também utilizamos robôs nas operações – dois deles desenvolvidos por um de nossos centros de pesquisa, o Instituto Tecnológico Vale – Mineração, em MG. E estamos investindo na operação remota para descaracterização de barragens a montante, ou seja, o retorno dessas estruturas à natureza.  
Essas são apenas algumas de nossas diversas iniciativas de inovação e tecnologia, confira mais sobre nossa atuação aqui.
Saiba como incentivamos a inovação no nosso dia a dia:
Incentivamos a cultura da inovação dentro de todas nossas áreas e essa forma de atuação vem sendo construída dia a dia, pois acreditamos que esta é a chave para um futuro mais seguro, sustentável, colaborativo e que gere valor compartilhado com a sociedade.
Contamos com iniciativas de capacitação que atingem desde a área operacional – preparando-os para as operações autônomas, por exemplo – até nossos líderes e especialistas, por meio da Academia do Futuro, um programa de desenvolvimento que oferece um portfólio de ações focadas em mentalidade e comportamentos para inovação, ferramentas e metodologias para inovar, novas formas de trabalho e como nos preparamos para o futuro. 
Além disso, por meio do Instituto Tecnológico Vale, oferecemos cursos de pós-graduação para contribuir para a transformação da empresa e da sociedade por meio do saber. 
Mantemos, há 14 anos, o Fundo Vale, que tem como propósito potencializar uma economia mais justa e inclusiva por meio de negócios de impacto socioambiental. As ações do Fundo Vale vêm beneficiando empreendedores de comunidades da área de influência da empresa.
O Fundo já contribuiu com mais de R$ 269 milhões aportados, 105 projetos fomentados e 324 negócios de impacto socioambiental positivo acelerados até 2022, com cerca de 29 mil pessoas beneficiadas direta e indiretamente (produtores rurais, extrativistas e suas famílias), 80 parceiros já apoiados por projetos socioambientais, 23 milhões de ha de áreas protegidas impactadas indiretamente com apoio a projetos na Amazônia, além de 7.392 ha em recuperação por meio de negócios de impacto socioambiental e 50 mil ha de áreas protegidas via Projeto de REDD+. 
Além de contarmos com cinco centros de pesquisa no Brasil, buscamos apoiar startups pioneiras que trazem grandes ideias e pensamentos criativos para as nossas ambições de longo prazo. Por isso, no último ano, lançamos o Vale Ventures, que busca criar um portfólio de soluções disruptivas para os desafios globais de mineração e metais, contribuímos com novas oportunidades de negócios, insights e conhecimento para nossa empresa e sociedade. 
Com um capital de US$ 100 milhões, a empresa já investiu US$ 11 milhões e possibilitou que as startups se beneficiassem de uma vasta rede de contatos, parcerias e fornecedores da empresa, com base em um sólido relacionamento cultivado nas últimas décadas, acesso a nossos especialistas/centro de pesquisa e colaboração para desenvolver sua tecnologia e realizar testes e pilotos. 
É olhando a inovação como um caminho amplo e prospero que buscamos acompanhar as rápidas mudanças do mundo e colaborar com o alcance de um futuro mais sustentável. Temos a certeza de que com investimento, criatividade e comprometimento, a inovação é uma aliada da mineração nesse desafio.