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3/8/24

Environment

Com a participação de cientistas brasileiros, nova espécie de morcego frugívoro é identificada no México

A descrição da espécie foi liderada por cientistas brasileiros do Instituo Tecnológico Vale (ITV-DS) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em colaboração com pesquisadores mexicanos

Uma equipe internacional de cientistas, composta por brasileiros e mexicanos, identificou uma nova espécie de morcego frugívoro (que se alimenta de frutas) a qual denominaram de Vampyressa villai, em homenagem a um renomado cientista mexicano. O animal pesa apenas entre cinco e oito gramas e tem apenas cinco centímetros de comprimento, sendo um dos menores mamíferos voadores do planeta. O trabalho foi liderado pelos professores e cientistas Valeria Tavares, do Instituto Tecnológico Vale (ITV-DS) e Guilherme Garbino da Universidade Federal de Viçosa (UFV), ambos especialistas em Sistemática de morcegos, a disciplina que trata das descrições de espécies novas para a ciência.

Vampyressa villai, em homenagem a um renomado cientista mexicano. Créditos: Giovani Hernandez-Canchola A nova espécie é parecida com as espécies Vampyressa pusilla e Vampyressa thyone, suas parentes próximas que ocorrem no Brasil, e faz parte do gênero Vampyressa, que se distribui do sudoeste do México até grande parte da América do Sul. Para descrever a nova espécie, foi necessário estudar as coleções de 15 museus ao redor do mundo em busca de pequenos morcegos Vampyressa – entre eles, o Museu Americano de História Natural, em Nova York, o Museu de História Natural, em Londres, a coleção nacional de mamíferos da Universidade Autônoma do México e, no Brasil, o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP) e um banco de dados morfológicos sobre morcegos na Amazônia brasileira fez toda a diferença. A identificação do novo animal foi possível graças a um extenso banco de dados científicos sobre morcegos na Amazônia brasileira coletados ao longo da carreira dos cientistas. "A análise minuciosa desses dados revelou padrões genéticos e morfológicos únicos, que permitiram identificar características distintas em relação a outras espécies já conhecidas. A descrição dessa nova Vampyressa coloca em destaque a importância do compartilhamento de dados científicos e da colaboração e ressalta o potencial transformador de grandes conjuntos de informações para a descrição e conservação da biodiversidade", destaca a cientista do Instituto Tecnológico Vale (ITV-DS), professora Valéria Tavares. O professor Guilherme Garbino, da UFV, coautor do estudo, explica que a descoberta de uma nova espécie de mamífero merece destaque. “Como os mamíferos são o grupo de vertebrados mais conhecido, espera-se um número relativamente menor de espécies novas se comparado, por exemplo, a peixes e anfíbios" disse. O fato de ser um morcego do grupo de espécies Vampyressa é relevante. As últimas espécies mais próximas de villai foram descritas em 1909 pelo britânico Oldfield Thomas (a espécie Vampyressa thyone) e, antes disso, em 1843 pelo alemão Johann Andreas Wagner (a espécie Vampyressa pusilla). “Entre 2014 e 2022 a Valeria Tavares liderou a descrição e revisão de outras espécies de Vampyressa de tamanho maior, que ocorrem em terras altas nos Andes e no Panamá”, comenta Garbino. “Com essa nova espécie, agora são seis espécies conhecidas pela ciência”. Dispersores de sementes A grande gama de espécies de morcegos frugívoros atua como dispersores de sementes de uma variedade de plantas, como figueiras, solanáceas e piperáceas. Eles provêm serviços ecossistêmicos essenciais, auxiliando, por exemplo, na regeneração de áreas degradadas.

 

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