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28/04/23

Meio Ambiente

Pesquisadores registraram imagens de onça-pintada no Sul do Estado

Registros foram feitos, por meio de armadilhas fotográficas instaladas no Monumento Natural Estadual Serra das Torres, após convênio com a Reserva Natural Vale, por meio da Meta Florestal Vale.

Pesquisadores registraram em vídeo, raras imagens de onça-pintada no Sul do Espírito Santo. Os registros, obtidos por armadilhas fotográficas, confirmam a presença da espécie no Monumento Natural Estadual Serra das Torres (Monast). 

A Unidade de Conservação, de gestão do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), é apoiada pela Vale, por intermédio da Reserva Natural Vale, em Linhares, e o trabalho de monitoramento envolve diferentes instituições como Iema, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Universidade Vila Velha (UVV). 

Ana Carolina Srbek de Araujo, pesquisadora e professora da UVV e coordenadora do Projeto Felinos, ressalta que esse registro é muito importante para a conservação da onça-pintada: “Temos uma população vivendo em uma condição limitada hoje no ES, com risco de extinção no médio-longo prazo. Conhecer a origem, o comportamento e as interações ecológicas que esse animal está estabelecendo, na região do Monast, pode nos ajudar a traçar estratégias para a conservação da espécie não apenas no estado, mas também em outras porções da Mata Atlântica, onde a situação deste grande predador também é crítica”, afirma. 

Os monitores ambientais, contratados para atuar na unidade de conservação pela parceria com a Vale, desempenham um importante trabalho na conscientização e orientação da comunidade diariamente, bem como coleta de informações e vestígios sobre a atividade da onça-pintada na área do Monast. 

Para Guilherme Carneiro, servidor do IEMA e gestor do Monast, a presença das onças é uma oportunidade de conservação: “É como se a natureza nos desse uma nova chance para mostrar que melhoramos no convívio com ela e que agora podemos fazer diferente. É motivo de orgulho, mas também de grande responsabilidade termos esses animais nesse território, e a conservação deles não depende só dos órgãos ambientais, mas de toda sociedade.” 
 


 

Proteção de ecossistemas

As armadilhas fotográficas foram instaladas, por meio do Acordo de Cooperação Técnica nº 003/2020, estabelecido entre a Vale e o IEMA para apoio nas atividades de proteção ecossistêmica de unidades de conservação no Espírito Santo, em 2020. Além do Monast, também foi beneficiada a Reserva Biológica Duas Bocas, em Cariacica. 

O convênio prevê a doação de bens e a prestação de serviços voltados para a proteção dessas unidades, com o objetivo de resguardar a floresta da exploração predatória e realizar ações de sensibilização ambiental, prevenção e combate à caça e incêndio, dentre outras. 

Cabe destacar que a Vale ajuda a proteger aproximadamente 1 milhão de hectares em áreas próprias ou em parceira, dos quais 800 mil estão na Amazônia (no Mosaico de Carajás). Adicionalmente, em 2020, a empresa assumiu o compromisso de recuperar e proteger mais 500 mil hectares para além de suas fronteiras até 2030, com a Meta Florestal. Desse total, 400 mil são áreas de florestas que a Vale irá ajudar a proteger e 100 mil hectares são áreas que a empresa irá recuperar, por meio de arranjos produtivos e negócios de impacto socioambiental, que dá espaço para desenvolvimento de parcerias, testes de novos modelos e escala de negócios. Em três anos, já foram recuperados mais de 7 mil hectares e protegidos, por meio de acordos com Unidades de Conservação, mais de 115 mil hectares de florestas. Em 2022, um projeto de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal) passou a integrar esse conjunto, contribuindo com a proteção de cerca de 50 mil hectares. 


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