Resultado Financeiro 3T24
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Resultado Financeiro 3T24
A Vale divulgou, nesta data, suas demonstrações financeiras do 3T24.
“Tenho o prazer de apresentar os resultados da Vale pela primeira vez como Presidente da companhia. Antes de comentar sobre o desempenho no trimestre, gostaria de introduzir brevemente como vejo o caminho a ser seguido pela companhia. Primeiramente, nos esforçaremos para transformar a Vale em uma companhia mais ágil e eficiente, promovendo a inovação e uma cultura de desempenho. Dito isso, segurança e excelência operacional são elementos inegociáveis dessa jornada. Adicionalmente, nossos esforços estratégicos serão concentrados em entregar um portfólio de produtos superiores, com foco maior no cliente. Em minério de ferro, vamos acelerar nossa oferta de produtos de alta qualidade, enquanto em metais básicos, pretendemos continuar a crescer, principalmente em cobre. Por fim, tenho o compromisso de aprimorar nossos relacionamentos institucionais, garantindo que iremos deixar um impacto positivo para as pessoas e o meio ambiente.
No trimestre, nossa produção de minério de ferro atingiu seu nível mais elevado em mais de cinco anos, resultado do nosso foco contínuo na excelência operacional. Nossa produção de pelotas está em seu maior nível desde 2019, em linha com nossa estratégia de entregar produtos de alta qualidade. Em nossa divisão de metais básicos, a produção de cobre e níquel também apresentou um sólido progresso, marcado por melhorias operacionais no Canadá, com a implementação do asset review já dando frutos. Também continuamos a entregar no tema segurança de barragens, tendo recentemente removido a barragem Sul Superior do nível 3 de emergência. Por fim, esperamos assinar o acordo de Mariana muito em breve, visando uma resolução definitiva que irá, acima de tudo, beneficiar as pessoas impactadas e a sociedade, por meio de um acordo mutuamente benéfico para todas as partes interessadas”, comentou Gustavo Pimenta, Presidente da Vale.
Destaques dos Resultados
- O desempenho operacional e de vendas melhorou em todos os negócios. As vendas de minério de ferro aumentaram 1,3 Mt (+2%) a/a, impulsionadas pelo aumento de 18% das vendas de pelotas devido a maior produção e a forte demanda.
- O preço realizado médio de finos de minério de ferro foi US$ 90,6/t, US$ 7,6/t menor t/t apesar da redução do preço referência em US$ 12,0/t. A menor redução vs. o preço de referência é atribuída a um melhor portfólio de produtos e ao efeito positivo dos preços provisórios.
- O EBITDA Proforma Ajustado foi US$ 3,7 bilhões, 6% menor t/t e 21% menor a/a. Os maiores volumes e menores custos unitários, principalmente em minério de ferro, compensaram parcialmente os menores preços.
- O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, foi 17% menor t/t e 6% menor a/a, atingindo US$ 20,6/t, impulsionado, principalmente, por: (i) diluição de custo fixo com a maior produção, (ii) melhor mix de produção, com maiores volumes do Sistema Norte, onde os custos de produção são menores e (iii) contínuas melhorias de eficiência. Em setembro, o custo de produção C1 atingiu US$ 18,2/t, indicando um desempenho positivo para o quarto trimestre. A Vale está confiante em atingir o limite inferior do guidance de custo caixa C1, excluindo compras de terceiros, de US$ 21,5 - 23,0/t.
- O custo all-in de cobre e níquel foi US$ 2.851/t e US$ 18.073/t, respectivamente. O guidance de custo all-in de cobre foi novamente revisado para baixo, agora para US$ 2.900 – 3.300/t. Em níquel, o guidance de custo all-in de US$ 15.000 – 16.500/t foi mantido e está no caminho para ser atingido.
- O fluxo de caixa livre foi US$ 179 milhões, US$ 947 milhões menor a/a, refletindo o menor EBITDA.
- A provisão relacionada à Samarco foi revisada para US$ 4,7 bilhões, um aumento de US$ 1,0 bilhão, refletindo a avaliação mais atualizada sobre o potencial acordo com as autoridades brasileiras, as reivindicações relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco e a extensão em que a Samarco pode financiar desembolsos futuros.
- A dívida líquida expandida totalizou US$ 16,5 bilhões em 30 de setembro, US$ 1,8 bilhão maior t/t, devido, principalmente, às provisões adicionais relacionadas à Samarco.
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