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27/10/22

Investidores

Resultados financeiros 3T22

Nosso desempenho operacional no trimestre foi sólido em todo o nosso portfólio, com a produção de minério de ferro atingindo 90Mt e os volumes de níquel e cobre aumentando consideravelmente.

“Nosso desempenho operacional no trimestre foi sólido em todo o nosso portfólio, com a produção de minério de ferro atingindo 90Mt e os volumes de níquel e cobre aumentando consideravelmente. Enquanto o mundo enfrenta crescentes pressões inflacionárias, continuamos focados na disciplina de custos e na melhoria da confiabilidade operacional. Em Sudbury, nossa produção de níquel atingiu o maior nível em um trimestre desde o 1T21. Também avançamos no aumento do fornecimento do nosso níquel de baixo carbono e outros minerais essenciais para a transição energética. Entregamos com sucesso a primeira fase do Projeto Copper Cliff Complex South Mine, que quase dobrará a produção na Mina de Copper Cliff. Ao cumprirmos o compromisso de descaracterizar cinco barragens este ano, alcançamos um marco importante em segurança, totalizando 12 estruturas até o momento, 40% do nosso programa. Estamos cumprindo com os nossos compromissos para uma companhia mais segura e confiável”, comentou Eduardo Bartolomeo, CEO. 


 

Destaques

Resultados do negócio

• EBITDA ajustado das operações continuadas de R$ 19,3 bilhões, ficando R$ 6,5 bilhões menor quando comparado ao 2T22, refletindo principalmente a queda nos preços de minério de ferro e níquel.
• Fluxo de Caixa Livre das Operações de US$ 2,164 bilhões, estável t/t, atingindo uma conversão de caixa de 54% do EBITDA proforma, versus 41% no 2T22. A melhor conversão de caixa é explicada, principalmente, pelo impacto positivo do capital de giro no trimestre e pelo menor imposto de renda pago.
• Nos segmentos de negócios:
- O EBITDA de Minerais Ferrosos foi R$ 19,8 bilhões no 3T22, R$ 5,5 bilhões inferior ao 2T22, principalmente, devido aos menores preços de venda (R$ 7,7 bilhões), impulsionados por uma queda de 25% no preço médio de referência do minério de ferro.
- O EBITDA de Níquel foi de R$ 1,104 bilhão no 3T22, R$ 1,741 bilhão inferior t/t, principalmente, devido aos menores preços de níquel (R$ 1,507 bilhão).
- O EBITDA do negócio de Cobre foi de R$ 826 milhões no 3T22, R$ 710 milhões maior t/t, principalmente, devido ao sólido desempenho em Sossego, após da conclusão da manutenção do moinho SAG no 2T22 e, aos menores custos unitários em Salobo, devido a melhora do desempenho da planta no trimestre.

Alocação de capital disciplinada

• Investimentos de US$ 1,230 bilhão, incluindo investimentos de crescimento e manutenção, uma queda de US$ 63 milhões em relação ao 2T22, principalmente, devido ao menor desembolso no projeto solar Sol do Cerrado devido às entregas de equipamento no último trimestre.
• Dívida bruta e arrendamentos de US$ 12,204 bilhões em 30 de setembro de 2022, US$ 404 milhões menor t/t, devido, em grande parte, pela amortização de empréstimos bancários (US$ 300 milhões).
• Dívida líquida expandida de US$ 13,3 bilhões, após uma revisão de seu conceito para melhor alinhamento às práticas de mercado e informar melhor à gestão na tomada de decisões de alocação de capital. A revisão foi para excluir os compromissos operacionais e regulatórios, mas mantendo a meta de alavancagem de US$ 10-20 bilhões.

Criação e distribuição de valor

• Dividendos e juros sobre capital próprio de US$ 3,1 bilhões pagos em setembro, como parte de nossa Política de Remuneração aos Acionistas.
• 25% da recompra de ações concluída, com cerca de 126 milhões de ações recompradas, totalizando de US$ 1,9 bilhão, até a data deste relatório.

Focando e fortalecendo o core

• Aprovação do projeto de níquel Bahodopi, em julho. O start-up do projeto está previsto para 2025. A frente RKEF do projeto é uma parceria entre PTVI, Tisco e Xinhai com capacidade de 73 ktpa. A propriedade da PTVI na instalação de processamento é de 49% e de 100% na mina. A mina fornecerá minério de acordo com participação acionária da PTVI na JV. O CAPEX estimado do projeto é de cerca de US$ 2,2 bilhões para a planta RKEF e cerca de US$ 400 milhões para a mina.
• Reorganização das operações de metais básicos no Brasil para centralizar os ativos de cobre e níquel em duas sociedades, permitindo processos e gestão mais eficientes. Os ativos de cobre e níquel continuarão a ser consolidados e detidos integralmente pela Vale.
• Aprovação para construção do 2º forno de Onça Puma, com um investimento de US$ 555 milhões para adição de capacidade de 12-15 ktpa de níquel. O projeto está previsto para entrar em operação no 1S25.
• Início da primeira fase do Projeto Copper Cliff Mine Complex South de C$ 945 milhões em Sudbury, Canadá. Mais de 12 km de túneis foram desenvolvidos para unir os eixos sul e norte da Mina de Copper Cliff. Espera-se que a Fase 1 dobre, aproximadamente, a produção de minério na mina de Copper Cliff, adicionando cerca de 10 ktpa de níquel contido e 13 ktpa de cobre.

Novo pacto com a sociedade

• O programa de descaracterização de barragens a montante está 40% concluído. Desde 2019, a Vale eliminou 12 estruturas, sendo 5 em 2022.
• Retirada do nível de emergência de 5 barragens em Minas Gerais. As estruturas também receberam a declaração de estabilidade (DCE), atestando a segurança das estruturas. Desde o início do ano, 7 estruturas tiveram seus níveis de emergência retirado.
• Progressos contínuos na agenda de descarbonização:
- O projeto solar Sol do Cerrado está em comissionamento e o ramp-up da sua eletrificação será até julho de 2023. O parque solar é composto por 17 sub-parques com uma capacidade instalada de 766MWp, um dos maiores projetos de energia solar da América Latina. O projeto atende 16% da demanda de energia elétrica da Vale no Brasil em 2025 e faz parte das iniciativas para reduzir 33% das emissões de escopo 1 e 2 até 2030.
- A Vale e a siderúrgica alemã Stahl-Holding-Saar assinaram um Memorando de Entendimento para buscar soluções focadas no processo de produção de aço carbono-neutro. Desde 2021, a Vale já engajou com cerca de 30 clientes siderurgistas, que representam aproximadamente 50% das emissões de Escopo 3 da empresa.
- A Vale recebeu, no Brasil e na Indonésia, dois caminhões fora de estrada de 72 t movidos à bateria. As emissões de caminhões fora de estrada movidos à diesel representam cerca de 9% do total de emissões de escopo 1 e 2 da Vale. Os caminhões elétricos não emitem CO2, pois substituem o diesel por energia de fontes renováveis. Os caminhões também minimizam o impacto de ruído nas comunidades vizinhas.


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