Vale obtém verificação independente para a pegada de carbono do níquel produzido em Long Harbour, no Canadá
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Vale obtém verificação independente para a pegada de carbono do níquel produzido em Long Harbour, no Canadá
• A pegada de carbono do níquel produzido pela Vale em Long Harbour é cerca de um terço da média do Nickel Institute para o níquel de Classe 1
• Vale atende às necessidades do mercados de veículos elétricos de produtos de baixo carbono
A Vale anuncia nesta segunda-feira (01/11) que a empresa Intertek, líder em garantia, teste, inspeção e certificação de produtos, com sede em Londres, na Inglaterra, concedeu verificação independente para a pegada de carbono referente ao níquel produzido na refinaria de Long Harbour, em Newfoundland, Canadá. Com isso, o níquel de baixo carbono produzido pela Vale no Canada está preparado para potencializar a próxima geração de veículos elétricos a bateria na América do Norte e Europa.
O níquel de Long Harbour apresentou uma pegada de carbono de 4,4 toneladas de CO2 equivalente por tonelada de níquel em 2020, último ano completo para o qual há dados disponíveis. Tal resultado se compara à média do Nickel Institute para o níquel da Classe 1, de 13 toneladas de CO2 equivalente, e 45 toneladas para a Classe 2.
“A baixa pegada de carbono em Long Harbour posiciona muito bem a Vale no setor de veículos elétricos, na América do Norte e além”, afirma o vice-presidente executivo de Metais Básicos, Mark Travers.
“Esta verificação demonstra que estamos entregando produtos de baixo carbono, além do nosso comprometimento com a transparência e com uma gestão responsável das nossas emissões”, reforça a vice-presidente executiva de Sustentabilidade, Maria Luiza Paiva.
A pegada de carbono foi medida de acordo com o Product Life Cycle Accounting and Reporting Standard, do GHG Protocol, padrão utilizado mundialmente para quantificação e gerenciamento de emissões de gases de efeito estufa. A Vale avalia a pegada de carbono usando o padrão “cradle-to-gate” (“do berço ao portão”), abrangendo as emissões de escopo 1 e 2 geradas durante a mineração, moagem e refino, assim como as emissões de escopo 3 da produção de insumos. O inventario de emissões de carbono da Vale também é verificado externamente.
Em operação desde 2014, a refinaria de Long Harbour produz níquel usando hidrometalurgia em vez de pirometalurgia – ou seja, sem fundições ou chaminés. Isto proporciona menor emissão de gases de efeito estufa, redução de custos e maior recuperação de subprodutos valiosos, como o cobalto.
A Vale fará investimentos entre US$ 4 bilhões e 6 bilhões para reduzir em 33% as emissões dos escopos 1 e 2 até 2030 e também tem como meta reduzir em 15% as emissões líquidas de escopo 3 até 2035. Tais iniciativas fazem parte do compromisso da empresa de se tornar carbono neutra em 2050.
“A Vale tem os produtos e as credenciais ESG para ajudar a impulsionar a sustentabilidade na cadeia de suprimentos de veículos elétricos. Os clientes, neste mercado de rápido crescimento, querem alta pureza, de uma fonte de níquel ambientalmente responsável. E isto a Vale está pronta para fornecer”, ressalta Travers.
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