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20/07/20

Investidores

Relatório de Produção e Vendas 2T20


A Vale enfrentou um 2T20 desafiador, que combinou os esforços para aumentar a produção com fortes medidas para proteger nossos empregados e apoiar as comunidades em meio à pandemia do COVID-19. A produção de finos de minério de ferro acelerou no final do trimestre, com a produção de 25,1Mt em junho, o que significou um aumento de 23% em comparação com a média dos 5 meses anteriores. A Vale permanece no caminho certo para entregar seu guidance de produção de minério de ferro, ao ingressar em um período sazonalmente mais forte com runrate crescente.

No 2T20, a produção nos negócios da Vale enfrentou alguns impactos devido à pandemia do COVID-19. Nas áreas operacionais com alto absenteísmo, no entanto, o absenteísmo médio caiu cerca de um a dois terços frente ao pico, em abril. A Vale adotou o protocolo teste-rastreamento-tratamento, testando em massa seus empregados e colocando em quarentena os casos sintomáticos e assintomáticos confirmados. Além disso, a Vale usou a tecnologia baseada em GPS para rastrear e pôr sob regime de quarentena os empregados que tiveram contato com cada caso confirmado. Ambos os procedimentos criaram um absenteísmo "forçado", com o único objetivo de proteger e cuidar dos nossos empregados. As medidas de segurança da Vale e o diálogo aberto com autoridades e comunidades locais abriram o caminho para a continuidade operacional da empresa, preservando um contingente adequado de pessoal essencial em suas instalações.

A produção de finos de minério de ferro2 da Vale totalizou 67,6 Mt, com a produção de junho acima de 25 Mt, apresentando forte aceleração em relação aos níveis de abril e maio, e entrando em um período sazonalmente forte, com níveis mais baixos de chuva. O S11D atingiu um run-rate de 91 Mtpa em junho, que provavelmente melhorará no 2S20, em direção a uma produção anual ligeiramente acima de 85 Mt.

No entanto, os principais efeitos que pesaram na produção do 2T foram: (a) impactos relacionados ao COVID-19 de 3,5 Mt; (b) eventos não recorrentes, como manutenção de correias transportadoras de longa distância no S11D, com um impacto negativo de 2,1 Mt; (c) a parada prevista da mina de Fazendão em fevereiro, devido ao esgotamento da área de mineração licenciada, planejada para reiniciar as operações durante o 3T20, com uma produção média mensal de 0,4 Mt no restante do ano.

O guidance da Vale para a produção de finos de minério de ferro em 2020 permanece inalterado em 310-330 Mt, assumindo que a extremidade inferior do guidance é o cenário mais provável. Apesar dos impactos do COVID-19 e dos desafios operacionais enfrentados no 2T20, o desempenho operacional melhorou no final do 2T20 com o fim da estação chuvosa, tendo a produção de junho atingido 25,1 Mt, o que representa um run-rate trimestral de 75 Mt (incluindo a retomada de Timbopeba). Os marcos para alcançar o guidance incluem: (a) produção próxima a 200 Mt em 2020 no Sistema Norte, que inclui a produção na Serra Norte próxima ao 2S19, um sólido desempenho no S11D e o reinício da Serra Leste; (b) melhorias operacionais no Complexo de Itabira, que foi impactado por manutenção no 1T20 e pelo COVID-19 no 2T20; (c) a retomada do site de Fazendão no 3T20.

O guidance da Vale para produção de pelotas em 2020 foi revisado de 35-40 Mt para 3035 Mt, devido principalmente: (a) a ajustes de produção que refletem a disponibilidade de pellet feed no site de Itabira; (b) ao adiamento da retomada da planta de pelotização de Vargem Grande para 2021; (c) à menor demanda do mercado.

O volume de vendas de finos de minério de ferro e pelotas, com um prêmio de US$ 7,5/t3, atingiu 61,6 Mt no 2T20, ficando 8% abaixo da produção, principalmente devido ao lead time de logística entre produção e vendas CFR, com parte da produção do 2T20 em movimento para venda no próximo trimestre. Além disso, a abordagem de vendas da Vale segue uma estratégia de maximização de margem, priorizando produtos blendados em seu portfólio, o que aumenta o lead time entre produção e vendas.

A produção de níquel acabado atingiu 59,4 kt no 2T20, principalmente devido: (a) ao forte desempenho nas refinarias do Atlântico Norte; (b) ao aumento da produção nos sites de Matsusaka e PTVI após manutenção de rotina no 1T20, compensada pelo menor minério de origem indonésia processado em Clydach; (c) à maior produção de minério de origem em VNC. O negócio de Níquel atingiu 94,2 kt de volume de produção no 1S20 ex-VNC, bem posicionado para atingir o guidance de 180-195 kt para 2020, mesmo considerando os menores volumes de produção esperados no 3T20 devido ao adiamento de manutenções. As atividades de refino de VNC, responsáveis pelo processamento do feed em óxido de níquel, foram reduzidas no 2T20, com apenas a produção de nickel hydroxide cake avançando em volumes crescentes.

A produção de cobre atingiu 84,5 kt no 2T20, abaixo dos períodos anteriores, principalmente devido aos impactos do COVID-19 mencionados acima. O negócio de Cobre produziu 179,0 kt no 1S20 e também está no caminho de atingir o guidance de produção de 360-380 kt previsto para 2020, com um desempenho mais forte esperado no 2S20 nas operações do Atlântico Sul, devido ao final da estação chuvosa no Brasil e à retomada das operações de Voisey's Bay.

A Vale continua cautelosa em meio à pandemia do COVID-19, totalmente comprometida com as medidas de segurança adotadas em suas instalações e com a retomada e a estabilização da produção nas mais altas condições de segurança.


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