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24/10/19

Negócios

Resultados financeiros do 3T19


"No terceiro trimestre de 2019, progredimos para a estabilização de nosso negócio e avançamos com nosso objetivo de reparação integral de Brumadinho. A descaracterização de 9 barragens a montante continua, com a conclusão da  primeira barragem prevista para o primeiro trimestre de 2020. Atingimos nosso compromisso de reduzir o custo C1 e despesas de parada em relação ao trimestre anterior. Estamos evoluindo com um portfólio de produtos premium ajustado às demandas de mercado. Aliadas ao nosso compromisso com a segurança e a alocação disciplinada de capital, nossas ações reduzem as incertezas e nos conduzem para resultados sustentáveis", comentou Eduardo Bartolomeo, Diretor-Presidente.

I. Reparação

. Os principais acordos para indenizações civis e trabalhistas foram estabelecidos e aproximadamente R$ 2,25 bilhões1 já foram pagos em compensações por danos materiais e morais, individuais e coletivos. Esses acordos incluem: (a) a indenização emergencial a cerca de 108 mil pessoas, como compensação mensal até janeiro de 2020; (b) 700 acordos para indenizações assinados, envolvendo mais de 1.400 beneficiários, contando com o apoio da Defensoria Pública nos procedimentos de indenização acelerada; e (c) indenizações trabalhistas relativas a 232 vítimas, por meio de 500 acordos assinados, beneficiando mais de 1.400 pessoas.

. Concluímos outros 22 acordos para cobrir frentes específicas, sendo: (a) 4 acordos para apoio aos municípios na prestação de serviços públicos, infraestrutura e por meio de doações, entre outros; (b) 5 acordos sobre recuperação ambiental, com iniciativas para proteção e recuperação da fauna e flora da região; (c) 4 acordos sobre abastecimento de água, incluindo novos sistemas de captação e tratamento de água com a COPASA; (d) 2 acordos para pagamentos emergenciais às famílias realocadas em Barão de Cocais e à comunidade indígena Pataxós; e (e) 7 acordos referentes a auditorias externas e integridade de ativos, provendo suporte técnico às autoridades, medidas de revisão e reforço de estruturas e interrupção de operações.

. Definimos um plano para tratamento de rejeitos e recuperação ambiental, com 23 estruturas integradas previstas, incluindo duas estações de tratamento de água que já estão em operação. O plano garante o abastecimento de água à região de Belo horizonte, restabelecendo o sistema de captação na bacia do rio Paraopeba e prevenindo o transporte de rejeitos para a bacia do Rio das Velhas. Nesse sentido, a dragagem do rio Paraopeba já foi iniciada.

. Sabemos que ainda há muito a fazer e estamos comprometidos em fazê-lo. Na página vale.com/prestacaodecontas da internet, apresentamos a prestação de contas atualizada das ações que tomamos até agora.

II. Segurança

. Estamos progredindo na descaracterização de 9 barragens a montante. Duas delas, Fernandinho e 8B, serão completamente descaracterizadas em 2020, e a barragem de Grupo será concluída em 2022.

. Outras quatro barragens, Forquilha I, II e III e Vargem Grande, serão reforçadas por aterros a montante antes da descaracterização final como barragens a jusante. As duas barragens restantes, B3/B4 e Sul Superior, passarão por obras de reforços estruturais e, consequentemente, terão seus fatores de segurança elevados, antes de sua descaracterização.

. Também estamos construindo estruturas de contenção para aumentar os níveis de segurança das Zonas de Autossalvamento  das barragens Forquilhas, B3/B4 e Sul Superior, com conclusão prevista para o início de 2020.

. A nova Diretoria Executiva de Segurança e de Excelência Operacional delineou um plano de trabalho com ações previstas para os próximos dois anos. A implementação do Sistema de Produção Vale (VPS) segue em expansão, com mais de 40 mil empregados treinados recentemente.

III. Redução de Incertezas

. Retomamos a produção de minério de ferro na mina de Brucutu e em parte das operações a seco no Complexo de Vargem Grande, conforme anunciado em junho e julho, respectivamente. Esperamos retomar o restante da produção paralisada de cerca de 50 Mt ao longo de 2020 e 2021, conforme detalhado no Relatório de Produção do 3T19.

IV. Resultados sustentáveis

. Nos três primeiros trimestres de 2019, apesar do forte desempenho operacional, a Vale acumulou prejuízo líquido de R$ 264 milhões, principalmente, como resultado das provisões e despesas incorridas com a ruptura da barragem de Brumadinho em R$ 24,1 bilhões.

. O EBITDA pró-forma (excluindo despesas relacionadas à ruptura da barragem em Brumadinho) totalizou R$ 19,2 bilhões no 3T19, ficando R$ 1,1 bilhão acima do 2T19.

. Os segmentos de Ferrosos e Metais Básicos apresentaram sólido desempenho no 3T19, com EBITDA de R$ 18,4 bilhões e R$ 2,2 bilhões, respectivamente, ficando, em conjunto, R$ 2,3 bilhões acima do 2T19. O segmento de Carvão apresentou um EBITDA de R$ 684 milhões negativos, ficando R$ 270 milhões abaixo do 2T19, devido, principalmente, a menores preços, enquanto o EBITDA do segmento de Outros foi de R$ 755 milhões negativos, ficando R$ 932 milhões abaixo do 2T19, devido, principalmente, a reversão de contingências e a recebimentos de dividendos que impactaram positivamente o 2T19.

. Nossa geração de caixa foi de R$ 12,1 bilhões no 3T19, permitindo a continuidade da redução de nosso endividamento, com a dívida líquida atingindo US$ 5,3 bilhões no 3T19.

. Nossa dívida bruta totalizou US$ 14,8 bilhões em 30 de setembro de 2019, diminuindo US$ 1,0 bilhão em relação a 30 de junho de 2019, principalmente, como resultado da recompra de bonds realizadas ao longo do trimestre.

Minerais Ferrosos

. O volume de vendas de minério de ferro e pelotas atingiu 85,1 milhões de toneladas  no 3T19, ficando 20,2% maior do que no 2T19, devido, principalmente, à retomada de produção suspensa e às melhorias operacionais no Sistema Norte e nas operações portuárias no Terminal de Ponta da Madeira, que foram impactadas por condições climáticas não usuais no 2T19.

. O EBITDA de Minerais Ferrosos totalizou R$ 18,4 bilhões, ficando R$ 1,8 bilhão acima do 2T19, devido, principalmente, aos maiores volumes de vendas mencionados anteriormente e aos menores custos caixa C1 e despesas de paradas, que foram parcialmente compensados por maiores custos de frete e menores prêmios de qualidade.

. O custo caixa C1 de finos de minério de ferro atingiu US$ 15,3/t no 3T19, ficando US$ 2,3/t abaixo do 2T19 e em linha com a redução mencionada no 2T19, devido, principalmente, ao efeito de diluição de maiores volumes e a redução de custos de demurrage após a regularização das operações portuárias no terminal de Ponta da Madeira.

. As despesas de parada relacionadas ao rompimento da barragem de Brumadinho no 3T19 foram de US$ 2,8/t, ficando US$ 2,9/t abaixo do 2T19, superando a expectativa de redução de US$ 1,5/t indicada no 2T19, como resultado, principalmente, da retomada das operações de Brucutu e de Vargem Grande e de menores provisões para despesas extraordinárias de logística.

. O custo unitário de frete marítimo da Vale por tonelada foi de US$ 19,1/t, ficando US$ 2,6/t maior do que no 2T19, devido, principalmente, ao efeito combinado de maiores preços praticados no mercado spot de frete e maior volume spot como consequência do retorno das operações e da sazonalidade usual. O custo do frete deve ser ligeiramente reduzido no 4T19, principalmente, devido à maior disponibilidade de contratos de longo prazo e à incorporação de novos navios com afretamento de longo prazo, reduzindo a exposição da Vale ao mercado spot.

. O prêmio de qualidade dos finos de minério de ferro e pelotas atingiu US$ 5,9/t  no 3T19, ficando US$ 5,5/t abaixo do 2T19, devido principalmente: (a) à compressão dos prêmios dos finos de alta qualidade e de pelotas, resultado de um desequilíbrio da oferta no mercado e de menores margens na indústria siderúrgica; e (b) ao não recebimento, neste trimestre, dos dividendos das pelotizadoras arrendadas, conforme definido no acordo de acionistas . Em setembro, a Vale revisou seu guidance de produção de pelotas de 45 Mt para 43 Mt a fim de adaptar-se às condições de mercado mencionadas acima.

Metais Básicos

. O EBITDA de Níquel totalizou R$ 1,3 bilhão no 3T19, ficando R$ 335 milhões acima do 2T19, devido, principalmente, a maiores preços do níquel e menores custos, parcialmente compensados por menores volumes de vendas.

. O EBITDA de Cobre totalizou R$ 938 milhões, ficando R$ 93 milhões acima do 2T19 apesar da queda no preço do cobre na LME, devido, principalmente, ao forte desempenho de Salobo, cujo custo caixa, após créditos de subprodutos, chegou a US$ 298/t.
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